No Ar

São cinco e vinte e quatro da manhã. Hoje, dia dezenove de Janeiro de 2022, criei uma janela para o mundo. Dentre muitas outras coisas, era para mim. Sozinho, o pude fazer.

Texto escrito para um dia qualquer ser lido de novo, por mim mesmo, ou por alguém cujo sonho se realize em um momento silencioso, longe de uma pretensão épica, e com um singelo desejo de permanecer leve, com jeito de cabeça na janela do ônibus, de partidas e chegadas. Aquele burburinho de estação.

Algo sempre se vai quando a criação termina. É sempre uma morte, a morte da ideia, para se tornar real. Uma troca de malas, um café quente, e um dia que vai nascer.

Boa noite.

Fabula
Enviado por Fabula em 19/01/2022
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