Carta a uma portuguesa

Rio de Janeiro, 21 de novembro de 2007.

Tuga Maldita,

sei que preenches teu tempo de ausência na web com aulas de Karatê. Quero saber se já avançastes de faixa...

Querida,

aqui as coisas voltaram ao normal. Batuta, aquele cabeçudo, recebeu a mim e meu filho em sua casa neste último fim-de-semana. Estou mais apaixonada ainda pela Fabi Lispector, agora que corporificamos nossa relação de parceria. O Simples passou o dia de sábado conosco e nos fez dançar funk (estávamos todos bêbados, Evoé, Baco!). Ah, ele tem uns coxões... penso que é por causa do funk e das peladas (com trocadilho).

Paula N. foi para a casa do Batuta na quinta-feira, para voltar no mesmo dia. Ficou até domingo, com a mesma roupa. Eu havia lhe dado, na rodoviária, dois carefrees que levo sempre em minha bolsa (coisa de mulher aguada).

Mas, o que fazíamos na rodoviária? Carla F. pegou um avião de Fortaleza - CE para ir a Juiz de Fora - MG. Ela foi do aeroporto para a rodoviária, Paula N. a buscou lá e as duas pegaram um ônibus para o meu bairro, que tem uma padaria ma-ra-vi-lho-sa que serve café-da-manhã, como se fosse num hotel. Tiramos fotos com Carla F. E a levamos de volta à Rodoviária Novo Rio. Paula N. embarcou pra Resende e eu fui dormir, porque havia enchido a cara na noite de quarta-feira, além disso, tinha que trabalhar na sexta-feira.

Ah, quinta-feira foi feriado, dia da Proclamação da República.

Estou bem, perdi medos e pudores e resolvi publicar meus escritos. Se tiveres tempo, dá uma olhadinha:

http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=31519

No mais, estamos todos com muitas saudades de você.

Ah, liguei para a Dra. Chrissye ontem. Foi lindo.

Besos,

S*

Stella Arbizu
Enviado por Stella Arbizu em 22/11/2007
Reeditado em 16/02/2008
Código do texto: T746985
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