A viagem

As vezes gosto

de seguir assim,

sem bagagem, sem destino,

sem caminho certo.

Sem plano algum a traçar

sem ninguém a me esperar...

Esperando apenas que o inesperado

me surpreenda,

Guardando as horas

no meu peito,

como quem guarda um tesouro

num velho baú,

as mãos cheias de areia

da ampulheta do tempo,

jogo ao vento...

enquanto admiro mais

um nascer do sol

da janela do ônibus

de viagem...

De Pereira
Enviado por De Pereira em 07/09/2022
Código do texto: T7600193
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