Querido eu.

Querido eu,

Escrevo essa carta para lhe dizer que chegou o momento de se valorizar. Depois de tantas decepções, é hora de se colocar em primeiro lugar. Sei que tem sido difícil lidar com o vazio que tomou conta de você, mas é justamente nesse vazio que você encontra a oportunidade de se reconstruir.

Ao longo do tempo, muitas pessoas passaram por sua vida e deixaram marcas profundas. Suas expectativas foram quebradas, seu coração foi ferido. Mas entenda que as decepções fazem parte do caminho, são lições que nos ensinam a enxergar o verdadeiro valor que temos.

É muito comum que, diante dessas decepções, o silêncio se torne sua defesa. Mas não permita que o silêncio seja um muro que o afasta do mundo. Use-o como uma ferramenta para se conectar consigo mesmo, para enxergar sua própria voz e encontrar a beleza que existe em seu interior.

A partir de agora, prometa a si mesmo que não irá mais se contentar com migalhas. Ame-se o suficiente para não aceitar menos do que merece. Valorize suas qualidades, seus sonhos, suas conquistas. É apenas quando você se trata com respeito e carinho que poderá abrir espaço para a verdadeira reciprocidade em sua vida.

Sei que o vazio parece imenso, mas lembre-se que ele é apenas um espaço esperando para ser preenchido com as coisas que realmente importam. Descubra suas paixões, seus hobbies, explore o desconhecido. Aprenda a se divertir consigo mesmo, a ser sua própria companhia. Afinal, você deve ser a única pessoa com a qual poderá contar incondicionalmente.

Eu acredito em você, na sua capacidade de se valorizar e encontrar a felicidade. Não se perca no passado ou nas expectativas quebradas. Abra-se para o futuro, para o que está por vir. Lembre-se de que as decepções não são o fim, mas um recomeço. E acredite, o melhor ainda está por vir...

BrunoBandeira
Enviado por BrunoBandeira em 21/07/2023
Código do texto: T7842195
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.