Carta para a minha mãe

Mainha,

Hoje, escrevo com o coração cheio de lembranças. A falta que você deixou é como um espaço que ainda estamos tentando entender. O dia 27 de julho de 2023 é uma marca indesejada em nossas vidas.

Lembro-me do seu jeito jovem, sempre disposta e feliz ao lado do nosso pai, Zé Tarzan. Suas caminhadas diárias, o pilates, as viagens e as festas eram expressões de uma paixão contagiante pela vida. Seu sorriso era uma luz que brilhava em qualquer lugar. E seu amor, mainha, era como um abraço constante para painho e para nós quatro - Josemar, Joselma, Dedea e Joselma.

Guardamos na memória os abraços calorosos, as festas em família, as risadas que enchiam nossas casas. A senhora era a cola que mantinha tudo junto. Amava os genros, Reginaldo e Beto, e as noras, Franh e Sinara, como se fossem seus próprios filhos. E os netos, Gabrielle, Brunna, Lucas, Maria Eduarda, Maria Sofia e Isabela, eram uma fonte constante de alegria para você.

Sentimos a sua ausência, a tristeza de não ouvir sua voz, de não vicenciar seus abraços ou compartilhar as coisas do dia a dia.

Lembro-me do aniversário de 80 anos de painho, no Catete, em 11 de outubro de 2022. Um dia especial, repleto de sorrisos e amor. Parece que foi ontem, mas agora, olhando para trás, constatamos que aquela felicidade nunca mais se repetirá.

São Gonçalo lamenta a sua partida. A comunidade perdeu uma luz, e as lágrimas que escorrem são testemunhas do impacto que você teve nas vidas das pessoas ao seu redor. As mensagens emocionantes de Gabrielle, Brunna e Eduarda ecoam a dor que todos nós compartilhamos.

Hoje, encaramos a maior tristeza da nossa vida. A sua ausência deixa um vazio que parece não ter fim. Mas, ao mesmo tempo, é uma lembrança do tamanho do nosso amor, um amor que transcende o tempo e continua a pulsar em nossos corações.

Suas palavras de satisfação a cada livro que publiquei eram meu alicerce. Cada elogio que as pessoas faziam ao meu trabalho e ao meu caráter ecoava como um reflexo do seu sorriso. Seu orgulho era o maior presente que eu poderia receber.

Mainha, sentimos muito a sua falta. O mundo ficou mais cinza sem a sua presença. Que as lembranças dos momentos felizes possam suavizar a dor da sua partida, e que o seu amor continue a nos guiar nos dias difíceis.

Com amor eterno do seu filho, Josemar.

Josemar Alves Soares
Enviado por Josemar Alves Soares em 28/11/2023
Reeditado em 22/01/2024
Código do texto: T7942207
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