Vírus do passado

Ainda me lembro daquelas doces manhãs de inverno, onde tudo se passava em poucas horas e voce me castigava com olhares que atingia o que havia de mais interno.

Nada era preciso para sentir o terno sabor do teu amor, sua beleza encantava, seus gestos partia o chão que me cercava e um sermão soava mais forte que poesia em meu coração. Lugar onde abrigou-se facilmente, e, rapidamente imobilizou-o com a generosidade da sua alma.

Época que sua presença era sentida mesmo em imensa distância. Como eu torcia para chegar segunda-feira, e assim, sentir sua energia na primeira fileira.Quando não estava meu dia não nascia e minha noite acabava.

Recordo ainda que sonhava, Visto que hoje nem durmo, na procura de encontar-me e na tentativa de entender como perdi voce.

Voce se foi e levou consigo minha falta e algumas roupas penduradas, deixou uma cama bagunçada e um molho sem chaves.

Mas meu amor é a prova de balas e a amizade é o caminho para eternidade. Hoje a chuva se foi. Fico com a certeza de que voltará, pois suas gotas tem o poder de fazer uma rosa desabrochar.

joao cardoso
Enviado por joao cardoso em 10/01/2008
Código do texto: T810870
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