TERCEIRA CARTA A PAULA RAQUEL
Mais uma vez a doçura de sua infinita presença encheu minha alma de sublimes pensamentos ... desta vez em uma cinza tarde de verão em plena quarta-feira, quando todos garimpavam o ouro dos tolos...
Não havia um cenário que acendesse o fogo do deleite ao simples e bel prazer de nossos corpos, porém, o fogo, mesmo assim, consumiu nossos instintos e ardeu em uma bela chama de desejo, tesão e suor.
Adorei o cinema... adorei ter olhado para a sua verdadeira alma.
Ao penetrar-lhe as carnes... assim... hummm... até a última gota da semente da vida... mesmo com o rompimento do látex, ocorreu-me que não apenas se tratava de meros e etílicos pensamentos conduzidos pela ânsia de satisfação de nossos insanos sentidos...
Mais uma tarde VÍVIDA...
Mais momentos dourados...
Mais intensidade e ensejo de vibração...
Menos sórdidos e ríspidos mesquinhos pensamentos...
Mesmo que meu tio não tivesse matado ninguém!!!