Palestinos - Em busca da Pátria..

Sempre que algém se refere à história do Oriente Médio, refere-se a guerra, petróleo, destruição, mas foi lá que na Antiguidade, surgiram e se desenvolveram algumas das mais e importantes fascinantes civilizações que a humanidade já conheceu, é o caso, entre outras, da Assíria, da Fenícia, da Babilônia e Árabes. Promoveram a formação de uma religião única a monoteísta: Judaismo, Cristianismo e Islamisto. Originada todas de um mesmo Pai ABRAÃO, o Patriarca.

Por pedaços de terras o Oriente Médio Passou a ser em nosso século uma das partes mais conturbadas do planeta. Antes Israel com a sua maravilhosa história hebraica, agora um povo luta também por uma pequena parcela de terra, os Palestinos. Preocupante para todos nos que desejam um mundo livre de guerras. A grande emotividade que cerca o problema da Palestina nem sempre permite que se encare o assunto com a objetividade necessária.

Parece inaceitável que povos da mesma origem, do ramo semita, tenham chegado a um grau tão profundo de incompreensão e ódio mútuos. Parece inaceitável ainda quando verificamos a história, revela que ao longo do tempo existiram inúmeros exemplos de convivência e harmonia entre judeus e árabes. Os muçulmanos, cristãos e judeus conseguram dividir o mesmo espaço sem a turbulência com a passagem do século XIX para o XX. Algumas comunidades judaicas, vivendo entre uma maioria árabe, falavam árabe e partilhavam da cultura árabe, mantendo, porém, o judaísmo como religião. No início dos anos 90, estimava-se quase seis milhões o número de palestinos ainda sem pátria, espalhados pelo mundo.

Esgotados pela espera, nos últimos anos criou-se em ´Países vizinhos onde existiam campos de refugiados, uma Resistência que se fortalecia, que provocariam graves crises políticas na Região gerando graves conflitos armados, um dos principais foi a luta em Karameh(que em árabe significa "dignidade") vencida pelos participantes da Resistência tendo à frente Yasser Arafat (Fatah).

Infelizmente, muitas transgressões inadmissíveis aconteceram provocadas pelo o grupo Setembro Negro (o assassinato de 12 atletas participantes das Olimpíadas de 1972 e outros atos assassinos) ficando com a marca destruidora a Frente Popular para a Libertação da Palestina. A busca pela liberdade da Palestina continuou em passos sangrentos.

Em 1987 um levante popular - A INTIFADA ou revolta das pedras, onde de ínício adolecestentes e de pois civis de todas as idades, armados apenas com paus e pedras, passaram atacar os soldados das tropas de ocupação a qualquer hora, sob qualquer pretexto, apresentando um levantamento em 1990, morreram aproximadamente dois mil palestinos. Mas a OLP fala em sete mil mortos é o sonho que mata. A OLP é uma grande organização formada por muitos pequenos grupos. Os radicais, fundamentalistas islâmicos do Hamas e do Jihad e outros. Em 1994 Israel e OLP assinaram o Acordo sobre a Faixa de Gaza e a área de Jerico, deixando a área independente para a Autoridade Palestina.

O mundo sentiu que este acordo não terminou com o conflito, muitos hoje gostaria de gritar basta de sangue e lágrimas, hoje o território permanece sob os domínios Israelenses, bombas caindo, pessoas morrento, o frio momento de uma explosão terrorista, quem sabe quando terminará, uma geração com os olhos preparado para morte e nunca para vida!!!!

Hoje escrevi sobre o Povo palestino, para demonstrar aos leitores que mesmo com toda tragédia que ronda este povo sofrido como tantos outros, eles merecem um Estado onde possam sentir cidadão e parte integrante de um País, respeitando a luta e a motivação de seus antepassados, a eles um Estado, a eles o perdão, para que a geração futura possa olhar para o céu e sentir o gosto da liberdade e chorar também os seus mortos. Aos culpados suas penas aos inocentes a liberdade de serem pessoas livres...

Obs: Omiti muitas passagens de meu comentário em virtude de minha ótica ser direcionada apenas ao direito dos Povos em ter a sua liberdade e um Estado independente.