16 - Ao prezado amigo (a)

16 - ARAÇATUBA, 31 DE MARÇO DE 2008

Prezado "Amigo" (amigos e amigas),

Prometi escrever com mais freqüência, mas não cumpri - peço desculpas. Não é fácil escrever todos os dias - é uma tarefa árdua, mas sinto falta - ainda mais para quem leciona todos os dias. Nesse período de mais de cinqüenta dias escrevi algumas crônicas e poesias - nada mais.

Nesses últimos dias muitas coisas aconteceram - algumas marcaram (e com certeza ficarão marcados pelo resto dos meus dias na face desta terra). E essas marcas me seguirão os restos dos meus dias - e para o bem provável de minha vida - desculpa eu reforçar as mesmas palavras.

Como já citei - não sei se em cartas ou em crônicas - a vida é cheia de encruzilhadas. E nessas encruzilhadas encontramos coisas boas e ruins. As ruins deixamos para trás; as boas usufruímos delas e a guardamos, quando possível. E, das coisas boas que tenho encontrado e usufruída nesses últimos dias é a companhia de uma mulher. Pois é, meu amigo (a), a vida proporcionou-me esse encontro - e, desse encontro estou vivenciando algo que ainda não tinha vivido.

Cito aqui o nome dela (porque ela autorizou-me a dizer) - Edina. Uma dama. Uma companheira - não que outras não fossem, mas que cada uma tem os seus dotes - e você, caro amigo (a), sabe que sou terrível na minha hora - mas de bom coração, como sempre costumo dizer. E ela atingiu-me em "pleno voo". Sabe o que isso significa? Significa tudo e um pouco mais no meu ato de viver! E viver - VIVER - com todas as letras maiúsculas!

Amigo (a), você que me conhece, sabe que 'não sou flor que se cheira' (como dizem por ai)! Mas ela me entende, me escuta, trocamos idéias, trocamos carícias e nos entendemos plenamente - claro que há alguns contornos que devemos fazer. As águas dos rios fazem seus contornos, mas passam pelas montanhas e desembocam em rios maiores, e estes em oceanos. Assim também tem que funcionar a vida - e nem sempre é fácil!

Sinto-me que estou diferente - que a vida me floresce. Inclusive as flores tomaram mais cores, mais luzes, mais vida - e estou a cuidar delas para as dar mais vivas a ela! Já imaginou eu cuidando de rosas? Estou sim, rosas vermelhas - adoro rosas vermelhas - e ela também! (Aqui faço um adendo: a primeira vez que saímos estávamos em um determinado lugar e apareceu um senhor com flores - e todo cavalheiro que se preza oferece flores às damas - fiz isso e lembrei-me do texto "Pedro, o homem da flor" e de lá pra cá estou a cuidar de um pé de rosas vermelhas.) Estou mudando, amadurecendo as idéias, tentando atingir os meus objetivos.

Amigo (a), vou parando logo abaixo - pois se eu escrever tudo de uma vez, com toda certeza, demorarei para escrever a próxima. E, também, estou com sono - o relógio aqui do computador marca uma hora e cinqüenta e cinco minutos dessa manhã do último dia de março.

Seu amigo Pece - que espera receber novamente cartas-respostas - incentivos - e não somente de alienígenas, mas de muitos humanos que lerem estas poucas linhas - o que torna agradável!

PCA - Pece

Obs.: publicado neste site nesta data por esquecimento.

www.professorpece.vai.la/cartas - data indicada no cabeçalho.

Prof Pece
Enviado por Prof Pece em 01/04/2008
Reeditado em 17/08/2014
Código do texto: T925791
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