Ao "Fantasma da Ópera"

Eu era tão feliz e não tinha essa dimensão.

Não sei por que me deixei envolver por você. Fruto da solidão, carência emocional? Não tenho respostas.

Muitas coisas não fazem sentido.

Agora estou aqui escrevendo para alguém que quer estar presente em minha vida de uma maneira um tanto incomum: ausentando-se... Não consigo decifar este enigma: presença em ausência!

Como é possível gostar e estar sempre à espera de um telefonema, um encontro ou um simples olá? Para mim não há maior dor que a da espera.

Não consigo relaxar, aproveitar os bons momentos de minha vida junto com as pessoas especiais que estão presentes em minha vida.

Por Deus não me isolei num mundo de faz-de-conta-que sou amada e feliz.

Esse tipo de amor não me interessa.

Ainda tenho condições de refazer a minha vida ao lado de uma pessoa que esteja "presencialmente" ao meu lado. 

Não quero viver num mundo cor-de-rosa de ilusões.

Hojé é o dia de exorcizar os fantasmas!

Seja feliz!

Curitiba, 16 de novembro de 2007.
Renata Christina Machado de Oliveira
Enviado por Renata Christina Machado de Oliveira em 06/04/2008
Código do texto: T933651
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