Uma carta de sofrimento.
É simples, fingir que está tudo bem,
enquanto tudo está totalmente errado
Mas não é fácil esperar atenção,
Enquanto o orgulho não o deixa ceder.
ALgumas palavras secas e frias, ficam fáceis de sair
Enquanto outras, o sufocam e são empurradas para fora, através de lágrimas.
As vezes, cada segundo perdido, é como um alfinete penetrado,
E a dor, a conceqüência de sonhar poder estar ao seu lado,
Sofrendo, chorando, ou simplesmente falando palavras monotonas e sem sentido
Que hoje poderiam ter te alcançado.
Também não é fácil sentar e escrever esses versos perdidos
E imaginar um rosto feliz, longe de mim, na minha madrugada, no meu retrato!
Difícil querer sentir o toque dos teus lábios, enquanto não consigo permanecer parado.
Arriscar o mais absurdo silêncio, e olhar para os lados, para mantes ser abraço, protegendo -me durante poucos segundos, do mais leve e intocável frio.
Mas depois de tudo, agora EU o pergunto:
É possivel o fim, antes mesmo de um começo?