Reflexões de amor

Queria entender este meu destino. Nada a ver contigo mas é uma sina da minha vida. E nem no mundo virtual consigo mudar. Tudo que faço me dedico de corpo e alma, mas sempre existe um pouco mais. Sempre existe aquele momento que o divino compete comigo. Ele salvou minha vida uma vez. E agradeci muito. Eu pedi para ser salvo. Também acho que devo muito a ele. Prometi que iria fazer caridade e ajudar quem precisa e nada. Também tenho culpa. E acho que Deus faz isso comigo. Sempre me testa ao extremo e sempre demonstra que erros e acertos dependem exclusivamente de mim pois a escolha é sempre nossa. Mas eu tenho uma certeza em minha vida. Devo sim viver de amor e amizade. Eu me alimento destes sentimentos inclusive nem necessito de alimentos reais quando me encontro neste estágio. Eu me amo sim, mas dependo do espelho do outro para que reproduza este amor para mim. É como se precisasse ter um espelho sempre mostrando o que é amar, fazer e dizer a vida toda. Isso pode parecer uma fraqueza e sei que não sou nenhuma força divina, mas minha força e ai sim é divina é quando estou amando. Agora o que não consigo é transformar este estado em estado permanente. Ainda não criei os mecanismos certos. Acho que falta sim um pouco de fé. Eu tenho fé na vida e no amor eterno. Eu pratico a fé. Mas será que eu trabalho esta fé? Todo o novo testamento se baseia no poder divino do amor. Já dei a face esquerda depois de levar na direita. Já reparti o pão. Já andei sobre brasas. Já morri e renasci. Só tento ser mais divino e não consigo. O ser humano em mim continua sendo mais forte que o Deus em mim. Eu me apaixono sim. Eu amo em todos os meus poros e respiro este amor que transcende o desejo controlável. Na verdade é um erro achar que o amor se controla. Mas existem classes e conceitos de amor. E adoro amar a alma do amor. O amor tem esta casca divina que divide o amor interno do amor externo. O amor interno é aquele que consumimos com nós mesmos. Aquele dedicado exclusivamente para nós e que quando sobrecarregamos desejamos repartir e furar a casca divina. Sim. Ao colocar para fora transpassamos Deus para alcançar o amor interno do próximo. Quebrar a nossa própria casca é comum mas adentrar a casca do ser amado. O que deveria perceber que o amor é uma energia elétrica e como tal ele é conduzido apenas na superfície. Sendo a superfície divina deveríamos apenas encostar uma casca na outra e trocar este amor de superfície ou o amor de almas. Mas porque não nos deixa satisfeitos? Devemos sempre ferir a casca e adentrar amor a dentro? Eu não consigo. Pode ser que este seja o meu destino. Saber limitar os desejos e vontades. A virtude esta em ser tudo mas nem tudo. Queria ser mais divino mas amo de paixão e a paixão nunca é divina. Queria poder e conseguir jejuar amor. Isso é algo que vc me ensina. Será que um dia vou conseguir?