Do ilusório amor a vista

Conto... Do ilusório amor a vista

Estava do outro lado da calçada, mas poderia estar até do outro lado do planeta que iria perceber a bela que como um foguete passou causando uma atenção especial naquele momento, bela, muito bela, nunca a vi por aqui. Quem será?Meus olhos foram atrás dela.

Algo da sua mão se desprendeu e foi para o chão, delicadamente foi seu movimento e recolheu os objetos pessoais que foram pelas calçadas lançados. Acompanhei despistando minha curiosidade, ela entrou em um ponto comercial, assentou se e pediu algo.

Lógico não poderia perdê-La fiz o mesmo, ao final do estava ela, observei, linda. alguém se aproximou e a saudou, ela sorriu, que bela, sorriso perfeito, negros olhos, seu pensamento parecia estar voando buscando novo horizontes, senti uma vontade imensa de aproximar e apresentar me, dizer... Dizer o que? Ela não me conhece!

Ela se deliciava com um suco, eu me deliciava com sua beleza. Outra vez alguém abordou, mas agora, mas intimo. Será seu namorado? Não pelo beijo... Amigos... Nossa que belos lábios.

Fingi observar a vitrine de doces, aproximei mais para verificar o assunto, nossa o cheiro no ar, mergulhei no desejo de dizer algo, saber sobre ela, quando virei pra aproximar mais... Ela pagou e saiu...

Nossa, entrei em desespero, não poderia perder de vista... Foram tensos os cincos minutos para localizar novamente, agora ao telefone, queria ser esta pessoa com quem fala, que sorte a dela.

Linda! Sorri, fala feliz, quem és você?

Putz! Levei uma tapa nas costas, um amigo parou comigo, puxa que susto! Tirou-me atenção, ops! Olhei meio tonto... Cadê a bela.

Puxa a perdi de vista, meu amigo falou... Falou... E depois disse preciso ir, ele não sabe o que me fez perder talvez a minha outra metade dessa vida.

Ele seguiu a rua, e aonde escondera? Observei, fiquei ali parado na esperança de vê La novamente, mas nem sinal, meus pensamentos lembrou-se da sua boca e sorrisos.

Ela nem me viu, era o nada pra ela, e ela tudo pra mim, segui meu caminho aborrecido quando sem perceber distrai, dei uma trombada na pessoa a minha frente, nossa caiu os objetos pessoais todo no chão, fui me desculpar, era você!

Nossa que sorriso, que pele, negros olhos,

Não consegui nenhuma palavra depois da desculpas... Nada, burro... Nem uma qual é seu nome? Qual seu telefone? Vêm sempre aqui? Ela ali... Eu como um babaca, ela despediu e saiu... Não saiu nada... Serás que verei de novo?

Nossa nenhuma palavra...

Linda! Nossa que saída brilhante, e eu ali parado como um adolescente apaixonado e babaca...