Mata ciliar e seus encantos

Este não é mais um conto de menino lobo, Tarzan ou coisa do gênero. Este é um conto de pescador que vive em um mundo globalizado. Enfim como toda história de pescador tem lá seus encantos....

_ O rio esta agitado e o sol ainda vai demorar aparecer, e talvez com a chuva chegando ele até não apareça. Enrolada nas cobertas Maria resmunga parecendo querer dengo. O vento sopra forte, a mata parecia se torcer em horríveis dores.

Do oeste um vento forte pesado e continuo em céu escuro, vinha franco como de peito aberto, parecendo não ter oponente a sua altura assim soprava até encontrar seu único inimigo, ele mesmo que na distancia se comprimia e a preção o impedia na velocidade, passando a uma simples brisa fresca e inofensiva.

Um chiado úmido e frio soprou por alguns instantes e enfim sua total derrota abafada pelo silencio da mata. Aquele silencio assustador, onde se ouve apenas as formigas trabalharem, frenéticas e incansáveis. Mas Jaques, o pescador nunca acostumava com o silencio da mata. Sempre o ouvia, mas não acostumava por se ver em suas pequenas experiências de vida diante da exuberante natureza, temendo mais que o próprio vento ou tempestades que segundo ele poderia ser medido em sua totalidade, diferente do silencio que se fazia no incalculável Universo.

Maria mais uma vez resmunga manhosa dentro da barraca alguma coisa. Barraca que mantida em um quarto do barraco no acampamento, de pequenas proporções todo coberto de lona forte, lá em uma clareira distante 50metros do rio tão dentro da mata que só o via assim bem próximo obrigando um visitante um percorrer pela trilha estreita.

O silencio demorado na mata deixou Jaques perdido, não cantava um passarinho tudo era distancia e quietude. Em pé junto ao fogão acende uma candeia, preocupado com o medo surdo do seu Espírito sai para o pequeno quintal, e passa o silencio ouvir daqui pra li e de La pra cá, sem se conformar com tamanha grandeza. Sua candeia feita á partir de lata de massa de tomate vazia rasgada por faca exibia uma tira de pano, que claramente se reconhecia uma parte do pano de prato de Maria, todo embrenhado de óleo de peixe que transbordava da pequena lata. Mas a luz preguiçosa não atingia mais que parte das arvores deixando a copas no completo escuro.

Maria inquieta rompe o medo surdo de Jaques, passando vez por outra a mão na lona da barraca, ziipi, ziipi e ziipi ziipi.

Distante do acampamento segue ainda quase cego pela trilha, ate as margens do rio que ao aproximar vê a fúria do vento, os resultados de galhos e folhas caídas balançando nas furiosas ondas que vai e vem batendo uivando no barranco eram assustadores, vê sua canoa enroscada na rasteira vegetação, adivinhando o trabalho no amanhecer, ficava andando na margem, contente por ouvir tanta bravura das águas.

De volta ao acampamento seu lampião a gás ilumina o fogão de 2 bocas e o resto de sua pouca tralha e proventos, passa um café fervente saboreando sentado em um toco de sucupira branca, arvore majestosa que reina por toda região muito procurado para fazer caibros, talvez tenha sido, o toco, parte de galha onde inicia quase sempre em v, formato comum de tronco, neste caso foi tirado a machado e desprezado por alguém, que apenas lavrará o tronco, quase sempre retos como uma vela, e muito compridos. Esta mata especialmente não foi permitido a entrada de motos-serra, estava assim quase intacta, um santuário afim de mostrar o respeito pela natureza e mais que isso o próprio comprimento de leis, ela estendia intacta por quilômetros por quilômetros altiva e infernal-mente silenciosa.

O Cheiro do café ainda se fazia presente, Maria levanta, nua morena de 1,65cm 55 Quilos de beleza e juventude delicada e graciosa nos seus 16 anos.

Jaques ao percebê-la em seus passos aveludados e cuidadosos, deixar a xícara de café próximo ao assento, já em pé e ainda quieto contempla sua silueta excitada, era um apelo, mais que um convite para o amor e o mais puro prazer. E os dois se toca e inicia as caricias, o zíper aberto da cabana facilitou a entrada dele como aves que se achega ao ninho. As caricias ficarão mais intimas e intensas com beijos apaixonados quase que beijos frenéticos. Sugando suas próprias bocas como para não escapar a vida, então ele a penetra com seu membro rijo a penetra vagarosa e firmemente por uma duas vezes como quem quer Fo falhar e acomodar, e ela gulosa tranca seus pés nas costa de Jaques, co comprimindo mais ainda com os calcanhares. Um ritmado lento vai e vem inicia depois de um muito esfregar de úmidos e ressecados momentos. De repente os calcanhares de Maria alcançam as panturrilhas de Jaques que comprime sua cintura aquecendo ainda mais os montes pubs de ambos e ali exprimidos em uma grossa e viscosa umidade se entregam a um curto escorregar e comprimir até ambos encontrarem aquilo que mais se espera o tremular genital excitado e em gemidos e beijos sufocados goza a juventude viril e apaixonada, e deitados quietos adormecem.

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 09/09/2008
Reeditado em 09/09/2008
Código do texto: T1169681
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