Na igrejinha vi uma cena que apertou meu peito, sabia que não tinha jeito por isso me retirei para chorar. Mal podia acreditar, sempre procurei por essa fé, que move montanhas e conforta corações, sempre acreditei nesse homem que destroi tudo em sua volta, sua própria casa seu próprio lar,  estav errado, nunca fui digno dessa fé.
   Homens e mulheres todos somos iguais, a força do dinheiro nos torna tão voraz nos impede de pensar, aqui no conforto do meu lar, prefiro não acreditar que lá fora tantas bocas a chorar, gente sem vida, sem sonhos sem esperanças. Hoje vejo meu que meu natal sempre foi hipócrita.
   Na igreja a cena que me chocou foi uma senhorinha, tinha as pernas tão fininhas, sobrava peles em seus músculos, se via que as lágrima haviam acabado há muito tempo, vestia um chinelo de cada cor. Estendia sua mão com as últimas moedinhas colocando no altar, essa cena de emocionar me fez refletir, o quão miserável eu sou.
Eduardo monteiro
Enviado por Eduardo monteiro em 30/10/2011
Código do texto: T3307546
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