Saci
Espreguiça o amanha. bem longe
A capoeira de pó, redemoinhos.
O vento frio anelando-se
Nos baixios do rio fogoso
Olha a poeira subindo ladeira
Atiçando o menino pardo,
Trisca pra lá saci embeiçado
Volta pro mundo do sagrado
Olha o boné do saci pulando
Nega rilhou na venta de ébano
Morde sorte na beira da saia,
Pinga fogo de goela e engasgo
Eu vi, eu vi, era o saci, cospe
A cana de fogo seu besta,