O milagre do milharal

O milagre do milharal

Josué era um grande líder, em ajuntamento com seu povo decidiu virar a direção da sua história. Era hora de mudar sair em busca de dias melhores e assim ele descobriu Colina, um avolumado monte de terra virgem que rodeava o grande rio. A vegetação era nativa, avistavam arvores por todo o litoral, mas nada comestível.

Fez seu povo desembarcar, estavam no paraíso águas cristalinas, e muita terra fértil. O grande riacho percorreria por entre a mata, as crianças estavam radiantes e nadavam no grande lago, era a hora de comemorar.

Alguns homens questionavam aflitos com Josué. – Como vamos alimentar o nosso povo?

Josué amargurado não podia responder aos questionamentos, Ele também não sabia de onde tirar tantos alimentos para dar ao seu povo.

Assim o vilarejo começou a ser erguido, por decisão de Josué no lado esquerdo do rio, por serem bem mais elevados, eles não sofreriam com os refluxos das marés, ao fundo das casas toda a vegetação foi derrubada, e assim o grande clarão se fez entre a mata.

Após seis meses todos estavam totalmente integradas as novas moradas, mas dependiam dos alimentos vindo de povoados distantes. Josué fez uma grande encomenda, era uma tonelada de sacos de milho. Aguardariam a época propícia para inicia o plantio, junto com o milho vinham algumas sacas de feijão para o consumo interno.

O grande clarão começou a ser arado, em frente à vila, no outro lado do rio trabalho árduo, desempenhado por todos os homens e mulheres do povoado. Para as crianças ficou a missão de carregarem as sacas do milho, e depositarem ao lado do grande riacho, assim as muralhas de sacos foram sendo levantadas sem nem uma supervisão de adulto.

João o filho mais velho de Josué, comandava o trabalho e orgulhava-se da grande muralha erguida. De longe Josué avistava o trabalho das crianças. E de lá dar poder notar que as sacas estavam ficando em desnível e presciente a grande avalanche que se inicia.

Tão logo grita por seu filho, que atônico ver desmoronar uma saca após a outra, sua mãe vem em seu auxilio mais estarrecida, fica ao perceber que, mas nada pode fazer.

O milharão invade o grande o rio, uma imensa onda se forma, as sacas se rompe e o vilarejo se ver totalmente tomado pelo o milho que se lançou a cada canto da vila.

Homens desesperados choram a ver suas casas assolar, as mulheres corem em socorro de seus filhos, todos vivos, graças a Deus exclamava uma. Josué fica atônico o prejuízo parecia irrecuperável, perdiam todo o milho, a esperanças de dias melhores, as casas destruídas, e agora a descrença de seus companheiros.

Josué fraquejou, decidiu junto com todos irem embora, e bem distante de Colina novamente elegeram um novo local pra refazerem a vida. E tudo recomeçará, novas casas, novas busca por alimentos.

Após algum tempo Josué sente uma enorme vontade de rever Colina, lugar que encantou seu coração. E qual foi sua supressa. O milharal germinou, cresceu enfileirada que nem mão humana era capaz de fazer, as casas ainda estavam de pé, na margem oposto do rio havia feijão, e no lago tinha peixes. Colina estava produzindo. Josué ajoelhou e agradeceu a Deus, e descobriu que Deus escreve certo por linhas tortas. Cabe a nos seres humanos nunca perder a fé, sempre a assistência providencial chega. Nunca devemos chorar pelo o leite derramado.

Dilene Moreira
Enviado por Dilene Moreira em 13/03/2007
Código do texto: T410868
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