SONHOS

SONHOS

De quando em quando esse sonho se repete. Núcleo Bandeirante, DF quando Brasília ainda era a Capital do Futuro.

Eu tinha um Posto de Gasolina em uma área grande.

Havia um galpão que aluguei para a família Santos, três irmãos mecânicos e bêbados tanto que de Santos passou a se chamar pela coletividade de os “Irmão Foguinhos”.

Sempre viviam com o aluguel atrasado e sempre me vejo em sonho cobrando o aluguel, muitas vezes com até violência física. Até hoje não sei porque.

Quando vendi o posto vim para Goiânia e fui trabalhar em um Clube do meu tio onde fiquei por 12 anos.

Voltei a Brasília no dia 13/06/2009 a uma festa de minha irmã que comemorava 70 anos. Não sei se foi esse fato que acordou minha esquizofrenia a esses dois sonhos.

Não mais que derrepente me vejo no restaurante do Clube que passava por uma situação falimentar, no completo abandono.

Sentei com minha família a fim de almoçar então verificamos que por todo o lado saia mandrovás, mas eram largatas grandes onde um simples golpe com qualquer objeto elas estouravam. Deixei minha mulher e filhos na mesa e fui procurar um jeito de detetizar o Clube.

Não encontrei ninguém e fiquei atônito com minha bolsa de documentos debaixo do braço, correndo para todo o lado. Quanto mais corria mais mandrovás apareciam.

Sem mais nem menos pulei para o segundo sonho, passei por via aérea, ou melhor, levitando pelo Posto de Gasolina do NB. Avistei a oficina desocupada sofria uma reforma, desci procurando o responsável da reforma e quando o identifiquei passei a agredi-lo com um extintor de incêndio.

Ai voltava ao Clube em Goiânia e de novo estava no Núcleo Bandeirante. Foi uma serie de idas e vindas sem fim. Mandrovás, extintor, mais mandrovás, mais extintor de incêndio...

Com batimentos cardíacos acelerados acordei.

Goiânia, 25/10/2013.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 25/10/2013
Reeditado em 25/10/2013
Código do texto: T4541143
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