Sacanagem da Chuva
De Jose Borges/
O sol que me queimava á pele e fazia
O suor escorrer de meus poros se cumbiu
A chegada inesperada de uma brisa fria
Á princípio eu que estava no banco do vô
Só observando o gato Ney mar. deitado na
Sombra só paquerando o beija-flor e os
Passarinhos que refrescavam se matando
A sede no bebedouro. Onde o vô todos os
Dias prepara uma água adocicada... Assim
Imaginei que fosse apenas uma brisa passageira
Mas repentinamente os pássaros e o gato
Ney mar saíram apressados, ainda estava
Digerindo aquela sena quando uma
Ventania balançou as folhagens e alguns
Pingos de água bateram forte em meu rosto
Eu mal terminei a frase e chuva e literalmente
Tomei um banho de verão, pois o mais engraçado.
Foi eu todo ensopado olhar para o céu e ver o sol
Todo poderoso surgindo por de traz de uma nuvem
Negra e com muita energia repelindo para bem longe
A chuva passageira
Ai eu não aguentei e gritei bem alto como se
São Pedro fosse o culpado do banho que em
Segundos eu tomei
Assim eu gritei bem alto tá de sacanagem comigo
São Pedro encheu um balde de água e jogou só em
Mim....! Vai si Fôlder!!!
Autoria: José Borges da Silva Filho
Poetahdasletras
21/11/2013