O DISFARCE DE UM BEBEDOR

Muito tempo atrás, numa localidade da região, morava um senhor que bebia muita cachaça, sendo considerado até um verdadeiro alcoólatra. Certa vez, por volta da meia-noite, ele, louco para beber pinga, foi à casa de outro senhor conhecido e dono de bar que morava na mesma localidade, numa distância de aproximadamente um quilômetro de sua casa. Ao chegar, chamou pelo senhor que já estava dormindo, e, mentindo, pediu que o proprietário do comércio, que ficava a cerca de duzentos metros da casa deste, fosse lá vender-lhe um comprimido anador, pois sua mulher estava passando mal, com muita dor de dente. O comerciante, então, foi atendê-lo, mas somente por consideração e por se tratar de um caso de doença. E foram a pé. Ao chegarem ao quiosque/bar que ficava lá na beira da estrada, o alcoólatra falou: “É uma dose de cachaça que eu quero, pois se eu dissesse a verdade, você talvez não viesse me vender nessa hora da noite, nessa distância!”. E conversando muito, bebeu sucessivamente duas doses grandes de aguardente de cana, de copo cheio, do tipo oito, como se diz. O comerciante ficou, de certa forma, chateado, mas não quis confusão. E, então, depois de meia hora, mais ou menos, voltaram para suas casas, o proprietário e o bebedor, este último agora já meio embriagado...

Edimar Luz
Enviado por Edimar Luz em 04/12/2013
Reeditado em 07/12/2013
Código do texto: T4598998
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