MEU CASO COM D. RAMÓN VALDEZ

O ser humano é louco. Por que dá sentido a todos os eventos, entes e fenômenos em suas totalidades? "Sou um estrangeiro em qualquer lugar, cujo único objetivo é SER NADA em metas atlânticas, autodespósticas; estéreis de acepções; rumo à amnésia autobiográfica. Nada importa!"

D. Ramón Valdez tinha uma das reputações mais ilibadas, das quais conheci. Quando eu era criança, quantas vezes eu quis pedir um cigarro ao Sr. Madruga? Mas a televisão não deixava se consumar um diálogo entre eu e o personagem, e no fim, o Chaves terminava e permanecia minha vontade de fumar. Mas D. Ramón foi um dos grandes espelhos de minha infância! Se fui fumante durante anos, agradeço à sua influência colossal. Sensibilizado fiquei, quando soube em 2005, que o intérprete do clássico "desempregado e devedor do cortiço", era morto há quase 20 anos.

Por que buscar a verdade, se é que ela existe? Acredito, para além de sua suposta existência deva haver algo tão magistral, que a tangibilidade de qualquer coisa se torne superficial. Talvez, os melhores sentidos nasçam e renasçam às maravilhas no que não é. Espero que assim seja, embora, eu adore os meus equívocos!