SEU HERMINIO E A GARRAFA DE ALCOOL

Nao este causo aqui narrado não e nenhum plagio da obra de Jorge Amado.

SEU HERMINIO E A GARRAFA DE ALCOOL

Pouco antes de começar a escrever este conto ,eu estava lendo ‘’A morte de Qunca Berro d’agua,famoso livro escrito pelo não menos famoso escritor Baiano Jorge Amado.

No livro de Jorge Amado e contada a historia de um homem dado ao vicio da bebida que por ser freguês habitual ele mesmo se servia das garrafas expostas na prateleira .

Joaquim Soares da Cunha era um pacato cidadão ,funcionário publico exemplar ate que um dia após se aposentar,deixou a família e foi viver na vagabundagem pelas ruas ,ou melhor pelos botecos da Bahia.Tornou se Quinca Berro d’agua quando bebeu de um trago meia garrafa d’agua e deu um berro pavoroso.

Aguuuua/ Deste dia em diante Joaquim Soares da Cunha recebeu de todos a alcunha de Quinca Berro d’agua .

Dito isto vamos agora ao caso do seu Hermínio e a garrafa de álcool . Foi no tempo em que eu servia ao exercito quando o meu pai era proprietário de uma lanchonete que ficava ao lado do açougue El Shaday ,onde atualmente funciona uma padaria .Meu irmão Paulinho era o responsável pela lanchonete ,uma vez que eu por estar no exercito não podia ajuda lo no serviço ,mais um dia ,sempre tem que ocorrer um fato diferente e o pior aconteceu :

Naquela tarde de domingo ,eu estava de folga do quartel e meu irmão me pediu pra ficar na lanchonete pra ele ,pois ele precisava de uma folga e eu achei justo o seu pedido ,so que eu não sabia o preço de nada, problema este que foi resolvido quando o Paulinho me fez uma lista com os preços dos produtos ,na maioria cerveja,cachaça,refrigerantes, cigarros e outros . .O que eu não sabia era que dias antes , um pouco de álcool fora despejado em uma garrafa de pinga e colocada na prateleira entre as outras garrafas . De repente chega o seu Hermínio ,um antigo frequentador da casa que por ser intimo do estabelecimento foi logo apanhando na prateleira a tal garrafa e se servindo de uma dose generosa

.Emborcou o liquido de uma só vez e de repente começa a se debater e arfar sem folego , ele que era muito claro ficou vermelho como um pimentão . Do outro lado do balcão eu não entendia nada ,pois eu não sabia da troca das garrafas e não conhecia bem aquele freguês ,não sabia se ele estava sofrendo um ataque cardíaco ou coisa que o valha e muito menos sabia o que fazer em uma ocasião como aquela . Felizmente aos pouco o Seu Hermínio foi recuperando o folego ,amparado pelos outros fregueses e logo recuperou a cor e me deu uma bronca daquelas.

-Pucha garoto disse ele ,você quase me matou ,amanha vou dar um esculacho no seu irmão , o Paulinho , onde já se viu botar álcool na garrafa de cachaça ?

ANESIO SILVA
Enviado por ANESIO SILVA em 23/05/2014
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