TRAVESSURAS DE UM CAIPIRA
TRAVESSURA DE UM CAIPIRA
João Pretinho foi um caipira analfabeto nas letras, mas letrado e astuto. Inteligente e criativo, tinha suas artimanhas para se dar bem na vida e se livrar das situações embaraçosas em que se metia, tirando de letra seus embaraços.
Foi um alcoólatra cômico e sempre afirmou que suas bebedeiras eram de caráter investigativo, tinha seus motivos. Em sua maioria Estava dando uma demão aos colegas. Uma forma de desvendar segredos escondidos a sete chaves. Ajudava seus amigos cornos a descobrir as traições das companheiras. Se fingindo de bêbado deitado pelas calçadas próximo ás residências varando madrugadas rolando na poeira. Dormia com apenas um olho de cada vez enquanto o outro bisbilhotava a vida alheia.
Era um ladrão de galinha assumido, e nuca escondeu as proezas praticadas nas fazendas das redondezas aonde residiu. Vangloriando de sua capacidade certa ocasião num rancho a margem do velho Chico numa temporada das capinas de roça. As misturas escassas, alguém comentou:
--Não fossem os cachorros do Tibôco a gente, poderia surrupiar dele pelo menos uma galinha, ele tem tantas, e mais uma menos uma não lhe faria diferença. Alem do mais os bichos do mato sempre comem alguma!
Logo alguém respondeu: -- bicho com aquela cachorrada não chegam nem perto!
Mais tarde chega o João Pretinho com uma mala de duas cabeças tecida de algodão, com duas galinhas em cada parte.
--João como é que ocê conseguiu essas galinhas no meio daquela cachorrada?
--Ieu num falo coceis tem de mim tomá bença, o dia coceis quizé robá galinha leva meu chapéu mode ele insiná proceis!
-- foi facim, facim, fui primero no chiquero do veio sortei os porcos dele, inquanto eze curruia atrais e o veio acudia ieu peguei a penosa no pulero e ponto tai mistura pu resto da semana.
TRAVESSURA DE UM CAIPIRA
João Pretinho foi um caipira analfabeto nas letras, mas letrado e astuto. Inteligente e criativo, tinha suas artimanhas para se dar bem na vida e se livrar das situações embaraçosas em que se metia, tirando de letra seus embaraços.
Foi um alcoólatra cômico e sempre afirmou que suas bebedeiras eram de caráter investigativo, tinha seus motivos. Em sua maioria Estava dando uma demão aos colegas. Uma forma de desvendar segredos escondidos a sete chaves. Ajudava seus amigos cornos a descobrir as traições das companheiras. Se fingindo de bêbado deitado pelas calçadas próximo ás residências varando madrugadas rolando na poeira. Dormia com apenas um olho de cada vez enquanto o outro bisbilhotava a vida alheia.
Era um ladrão de galinha assumido, e nuca escondeu as proezas praticadas nas fazendas das redondezas aonde residiu. Vangloriando de sua capacidade certa ocasião num rancho a margem do velho Chico numa temporada das capinas de roça. As misturas escassas, alguém comentou:
--Não fossem os cachorros do Tibôco a gente, poderia surrupiar dele pelo menos uma galinha, ele tem tantas, e mais uma menos uma não lhe faria diferença. Alem do mais os bichos do mato sempre comem alguma!
Logo alguém respondeu: -- bicho com aquela cachorrada não chegam nem perto!
Mais tarde chega o João Pretinho com uma mala de duas cabeças tecida de algodão, com duas galinhas em cada parte.
--João como é que ocê conseguiu essas galinhas no meio daquela cachorrada?
--Ieu num falo coceis tem de mim tomá bença, o dia coceis quizé robá galinha leva meu chapéu mode ele insiná proceis!
-- foi facim, facim, fui primero no chiquero do veio sortei os porcos dele, inquanto eze curruia atrais e o veio acudia ieu peguei a penosa no pulero e ponto tai mistura pu resto da semana.