ENTÃO É NATAL
CONTO
Cleber saltou do vagão na pequena estação ferroviária do pacato povoado de Vertentes, com o sol já se preparando mais um de seus rotineiros ocaso. O vento morno que vinha do poente anunciava possíveis pancadas de chuvas no decorrer da noite.
Cansado da longa viagem e sedento dirigiu-se à casa do chefe da pequena estação para matar a sede, cumprimentaá-lo, e jogar um pouco de conversa fora com o velho, amigo de sua familia, que o viu nascer, e acompanhava sua trajetória como estudante de engenharia na capital do estado.
--Oh de casa, seu Camilo está?
Uma voz embargada por soluços chorosos vinda da cozinha responderam:
-- Oh de fora, então você não soube? Faz três dias que Camilo foi sepultado!
-- Não acredito dona Carolina com isso foi acontecer, justo agora em véspera de Natal quando nos reunimos a tantas décadas e juntos comemoramos! Sinto muito aceite minhas condolências, estou deveras chocado com esta noticia. Emocionado o jovem estudante tentou se controlar, disfarçou.
Mas não pode seguraras as lágrimas vertidas de seus olhos azuis, por quais as meninas do povoado suspiravam.
-- Passei aqui para que guarde minha mala, esta super pesada e são quatro quilômetros até a casa de meus pais. Mas assim sendo, perdoei-me pelo incômodo posso guardá-la na casa de outro ferroviário.
--Que isso Cleber somos amigos desde que tu eras um bebê, é aqui mesmo o guarda volumes de tua familia.
--Tudo bem dona Carolina amanhã eu venho com a carroça, temos que vir ao pvovoado comprar o vinho para a ceia de Natal, e apanhamos a mala que está super pesada.
--Tudo bem meu filho vá com Deus e tenha um feliz Natal!
--Obrigado e que o menino Jesus lhe dê forças para suportar essa dor que atormenta teu coração d. Carolina!
Cleber botou o pé na estrada, e atrás dele uma tempestade enorme se aprontou e veio com abundancia de água, mais de doze horas de Chuva torrencial seguida de uma bonança esplendorosa quando cessou, e o sol brilhou como nunca o fizera em nenhum Natal!
Eram nove horas quando Cleber bateu novamente a porta da viúva à busca de sua mala, dona Carolina entretida estendia suas roupas molhadas no varal ao fundo da casa, e não percebeu a chegada do jovem. Ele bateu a porta e qual não foi sua surpresa, quem o atendeu foi seu Camilo.
Assustado e tremulo com a voz entrecortada ele diz:
--Seu Camilo o senhor não morreu?
--Sim meu jovem, mas voltei porque hoje é Natal, só tu pode me ver! E quero um favor teu--, diga para a Carolina que não fique triste porque então é Natal e eu estou ao lado dela!
CONTO
Cleber saltou do vagão na pequena estação ferroviária do pacato povoado de Vertentes, com o sol já se preparando mais um de seus rotineiros ocaso. O vento morno que vinha do poente anunciava possíveis pancadas de chuvas no decorrer da noite.
Cansado da longa viagem e sedento dirigiu-se à casa do chefe da pequena estação para matar a sede, cumprimentaá-lo, e jogar um pouco de conversa fora com o velho, amigo de sua familia, que o viu nascer, e acompanhava sua trajetória como estudante de engenharia na capital do estado.
--Oh de casa, seu Camilo está?
Uma voz embargada por soluços chorosos vinda da cozinha responderam:
-- Oh de fora, então você não soube? Faz três dias que Camilo foi sepultado!
-- Não acredito dona Carolina com isso foi acontecer, justo agora em véspera de Natal quando nos reunimos a tantas décadas e juntos comemoramos! Sinto muito aceite minhas condolências, estou deveras chocado com esta noticia. Emocionado o jovem estudante tentou se controlar, disfarçou.
Mas não pode seguraras as lágrimas vertidas de seus olhos azuis, por quais as meninas do povoado suspiravam.
-- Passei aqui para que guarde minha mala, esta super pesada e são quatro quilômetros até a casa de meus pais. Mas assim sendo, perdoei-me pelo incômodo posso guardá-la na casa de outro ferroviário.
--Que isso Cleber somos amigos desde que tu eras um bebê, é aqui mesmo o guarda volumes de tua familia.
--Tudo bem dona Carolina amanhã eu venho com a carroça, temos que vir ao pvovoado comprar o vinho para a ceia de Natal, e apanhamos a mala que está super pesada.
--Tudo bem meu filho vá com Deus e tenha um feliz Natal!
--Obrigado e que o menino Jesus lhe dê forças para suportar essa dor que atormenta teu coração d. Carolina!
Cleber botou o pé na estrada, e atrás dele uma tempestade enorme se aprontou e veio com abundancia de água, mais de doze horas de Chuva torrencial seguida de uma bonança esplendorosa quando cessou, e o sol brilhou como nunca o fizera em nenhum Natal!
Eram nove horas quando Cleber bateu novamente a porta da viúva à busca de sua mala, dona Carolina entretida estendia suas roupas molhadas no varal ao fundo da casa, e não percebeu a chegada do jovem. Ele bateu a porta e qual não foi sua surpresa, quem o atendeu foi seu Camilo.
Assustado e tremulo com a voz entrecortada ele diz:
--Seu Camilo o senhor não morreu?
--Sim meu jovem, mas voltei porque hoje é Natal, só tu pode me ver! E quero um favor teu--, diga para a Carolina que não fique triste porque então é Natal e eu estou ao lado dela!