O SONHO DE CHIQUINHO
Chiquinho nasceu pobrezinho, mas puro e cristalino, como todo filho que gera no ventre da mãe terra. Já nasceu sonhador, queria conhecer o mar. Só não sabia que para isso teria que deixar o ventre da mãe, deslizar por seu baú em forma de canastra e caminhar tão longo percurso sobre o seu corpo. Embora sendo apenas um frágil bebê desgarrado de seu ventre viajou 14 quilômetros, deparando-se com seu primeiro obstáculo, um despenhadeiro de 162 metros de altura.
Mas não se deu por vencido e parecendo gente grande saltou, superando o desafio e encantando não só o maior mamífero brasileiro, como os nativos que buscavam naquelas arvores ali existentes, os recursos naturais de cura de alguns males em suas cascas, o que deu nome a arvore e a cachoeira formada pelo magnífico salto do Chiquinho, batizando-a com nome de casca d’anta. E a eternizando para a história como a mais bela cachoeira na serra da canastra.
Seguido seu curso já na adolescência Chiquinho, ia tranqüilo sonhando um dia concluir seu objetivo e pelo seu trajeto foi saciando a biodiversidade da fauna e da flora silveste, Suas duas amigas intimas e grandres aliadas contra a insalubridade que estava por vir, provocada pelo terrível invasor o homem branco que surgiu vindo d’além mar, aquele manancial caudaloso que ele, o Chiquinho, tanto deseja conhecer. Suas amizades se expandiram ao longo de sua caminhada e ao concluir sua maratona de 2830 qilômetros, ganhou em seu leito, muitos amigos. 90 afluentes pela margem esquerda e 78 pela margem direita. Com essa complementação fluviometrica não poderia mais ser apenas um Chiquinho aventureiro e sonhador, agora maduro e poderoso se tornou o grande Francisco, ou melhor, o São Francisco batizado por Andre Gonçalves e Américo Vespúcio, naquele longínquo quatro de outubro de 1501 contrariando os indígenas ribeirinhos. Habitantes em sua desembocadura que o chamavam carinhosamente de oporá, ou seja, rio mar. Maravilhados com as belezas de nossa terra os aventureiros portugueses jamais poderiam imaginar, que no decorrer do tempo ao passar cinco séculos ou umpouco mais o majestoso São Francisco estaria tão desgastado, submetido ao desprezo com tamanha depedração, a ponto de ser chamado, não de Chiquinho, ou Francisco, mas com certo desprezo, pelo apelido de Velho Chico!
(Este eu dedico à madrinha da serra da canastra à você Maria Mineira )
Chiquinho nasceu pobrezinho, mas puro e cristalino, como todo filho que gera no ventre da mãe terra. Já nasceu sonhador, queria conhecer o mar. Só não sabia que para isso teria que deixar o ventre da mãe, deslizar por seu baú em forma de canastra e caminhar tão longo percurso sobre o seu corpo. Embora sendo apenas um frágil bebê desgarrado de seu ventre viajou 14 quilômetros, deparando-se com seu primeiro obstáculo, um despenhadeiro de 162 metros de altura.
Mas não se deu por vencido e parecendo gente grande saltou, superando o desafio e encantando não só o maior mamífero brasileiro, como os nativos que buscavam naquelas arvores ali existentes, os recursos naturais de cura de alguns males em suas cascas, o que deu nome a arvore e a cachoeira formada pelo magnífico salto do Chiquinho, batizando-a com nome de casca d’anta. E a eternizando para a história como a mais bela cachoeira na serra da canastra.
Seguido seu curso já na adolescência Chiquinho, ia tranqüilo sonhando um dia concluir seu objetivo e pelo seu trajeto foi saciando a biodiversidade da fauna e da flora silveste, Suas duas amigas intimas e grandres aliadas contra a insalubridade que estava por vir, provocada pelo terrível invasor o homem branco que surgiu vindo d’além mar, aquele manancial caudaloso que ele, o Chiquinho, tanto deseja conhecer. Suas amizades se expandiram ao longo de sua caminhada e ao concluir sua maratona de 2830 qilômetros, ganhou em seu leito, muitos amigos. 90 afluentes pela margem esquerda e 78 pela margem direita. Com essa complementação fluviometrica não poderia mais ser apenas um Chiquinho aventureiro e sonhador, agora maduro e poderoso se tornou o grande Francisco, ou melhor, o São Francisco batizado por Andre Gonçalves e Américo Vespúcio, naquele longínquo quatro de outubro de 1501 contrariando os indígenas ribeirinhos. Habitantes em sua desembocadura que o chamavam carinhosamente de oporá, ou seja, rio mar. Maravilhados com as belezas de nossa terra os aventureiros portugueses jamais poderiam imaginar, que no decorrer do tempo ao passar cinco séculos ou umpouco mais o majestoso São Francisco estaria tão desgastado, submetido ao desprezo com tamanha depedração, a ponto de ser chamado, não de Chiquinho, ou Francisco, mas com certo desprezo, pelo apelido de Velho Chico!
(Este eu dedico à madrinha da serra da canastra à você Maria Mineira )