O VALENTAO DA CIDADE
Aquele homem era o terror daquela pequena cidade encravada entre duas montanhas. Para se chegar ate la,era preciso muitas horas no lombo de um bom cavalo . A tal cidade era passagem obrigatoria para quem seguisse adiante em busca de outras paragens.
O valentao tinha o pessimo costume de obrigar os mais fracos a beber
depois de colocar o dedo sujo de nicotina na cachaça que ele obrigava os forasteiros beberem.
Naquele dia fatidico, um jovem muito fransino apiou do seu cavalo suado e muito cansado, tanto quanto o cavaleiro, foi ao balcao e pediu uma cerveja.
O valentao se aproximou e disse ao rapaz:
-Voce vai ter que beber e um copo de pinga que eu te ofereço.
Obrigado moço, mais nao bebo pinga so cerveja.
Eu preciso me refrescar pois estou viajando a muito tempo e tenho a goela seca.
O valentao nao lhe deu ouvidos e mandou trazer uma pinga.
Enfiou o dedo no copo e disse:
Beba, eu estou mandando//
O forasteiro pegou o copo das maos do valentao e sem que este percebesse, de um so golpe enterrou lhe um diminuto punhal.
O valentao caiu ao chao de barriga para o alto e todos viram o punhal enterrado ate o cabo na barriga do covarde que anes de vidrar os olhos
ouviu:
_Lembra infeliz do velho que voce surrou outro dia?
Ele era meu pai.