CAPÍTULO 4
RAIO DE TROMBADINHA
- Hora do almoço! – anunciei sorrindo á Celina - minha amiga do trabalho, e acrescentei - Vamos comer uns salgadinhos no Salad’s, e ir ao shopping para ver as novidades nas lojas, vamos?
- Oba! Vamos! - concordou Celina prontamente, Dai ela ajeitou os papeis sobre a mesa, pegou a bolsa, e saiu comigo rumo ao almoço.
Na lanchonete:
- Eu quero uma empadinha de queijo... um rizoles... e... um suco de laranja! – solicitei, ao atendente de jaleco branco.
- E, eu quero um sanduíche integral de milho – pediu Celina, vegetariana convicta, inclinando a cabeça para apanhar algumas cédulas na bolsa..
De repente, um moleque passou por nós feito relâmpago , bateu nas mãos dela ,e arrancou-lhe o dinheiro.
Instintivamente, corri atrás do pirralho a fim de recuperar o dinheiro, gritando a quem pudesse me ouvir, no meio do povaréu que transitava a avenida São João , naquela hora.
- Pega ladrão! Pega ladrão!
Entretanto, indiferentes ao meu apelo, ninguém se mexeu pra pegá-lo. Mesmo assim, insisti na perseguição, correndo atrás do ladrãozinho; até que, finalmente consegui alcançá-lo.
E então algo inesperado aconteceu...
Ao segurar o braço do trombadinha, olhei para seus olhos. Estarrecida, vi eles passarem da cor preta pra verde, e depreender um fulminante facho de luz esverdeado em minha direção, atingindo-me em cheio... Uma forte tontura apoderou-se de meu corpo, deixando-me molenga...Então fui caindo, caindo... no chão, desfalecida.
Não sei quanto tempo fiquei assim, só sei que quando voltei a mim, havia centenas de olhos fixos me olhando..
- Você está bem? Está? – murmurou, toda aquela gente a volta, assustados, enquanto eu me levantava, apoiada num senhor engravatado
- Sim, sim – respondi atordoada, sem ter a mínima ideia do que diabos me acontecera.
Logo mais, tratei de ir embora dali rumo à lanchonete que certamente estava a minha espera, a minha amiga japonesa, e nada lhe contei sobre o ocorrido (visto ela ser bastante cética quanto ao inusitado).
Paguei a nossa conta, e comemos o que pedimos; porém chateadas, voltamos ao escritório, procurando esquecer a nossa ida ao shopping.
fim
RAIO DE TROMBADINHA
- Hora do almoço! – anunciei sorrindo á Celina - minha amiga do trabalho, e acrescentei - Vamos comer uns salgadinhos no Salad’s, e ir ao shopping para ver as novidades nas lojas, vamos?
- Oba! Vamos! - concordou Celina prontamente, Dai ela ajeitou os papeis sobre a mesa, pegou a bolsa, e saiu comigo rumo ao almoço.
Na lanchonete:
- Eu quero uma empadinha de queijo... um rizoles... e... um suco de laranja! – solicitei, ao atendente de jaleco branco.
- E, eu quero um sanduíche integral de milho – pediu Celina, vegetariana convicta, inclinando a cabeça para apanhar algumas cédulas na bolsa..
De repente, um moleque passou por nós feito relâmpago , bateu nas mãos dela ,e arrancou-lhe o dinheiro.
Instintivamente, corri atrás do pirralho a fim de recuperar o dinheiro, gritando a quem pudesse me ouvir, no meio do povaréu que transitava a avenida São João , naquela hora.
- Pega ladrão! Pega ladrão!
Entretanto, indiferentes ao meu apelo, ninguém se mexeu pra pegá-lo. Mesmo assim, insisti na perseguição, correndo atrás do ladrãozinho; até que, finalmente consegui alcançá-lo.
E então algo inesperado aconteceu...
Ao segurar o braço do trombadinha, olhei para seus olhos. Estarrecida, vi eles passarem da cor preta pra verde, e depreender um fulminante facho de luz esverdeado em minha direção, atingindo-me em cheio... Uma forte tontura apoderou-se de meu corpo, deixando-me molenga...Então fui caindo, caindo... no chão, desfalecida.
Não sei quanto tempo fiquei assim, só sei que quando voltei a mim, havia centenas de olhos fixos me olhando..
- Você está bem? Está? – murmurou, toda aquela gente a volta, assustados, enquanto eu me levantava, apoiada num senhor engravatado
- Sim, sim – respondi atordoada, sem ter a mínima ideia do que diabos me acontecera.
Logo mais, tratei de ir embora dali rumo à lanchonete que certamente estava a minha espera, a minha amiga japonesa, e nada lhe contei sobre o ocorrido (visto ela ser bastante cética quanto ao inusitado).
Paguei a nossa conta, e comemos o que pedimos; porém chateadas, voltamos ao escritório, procurando esquecer a nossa ida ao shopping.
fim