Panam, o Sherlock do sertão

No passado, nos anos cinquenta e sessenta, quando inexistia faculdades e nem escolas técnica e, claro , a internet, era comum algumas pessoas, principalmente no interior, fazerem os chamados cursos por correspondência. Faziam os de eletricista, desenhista, contabilidade, corte e costura, culinária, eletrônica e o escambau.

Em Arcoverde, a Porta do Sertão Pernambucano, um sujeito apelidado de Panam (dizem que botaram esse apelido porque ele vivia "voando") r, que era chegado a histórias de detetives dos filmes policiais e livros de bolso, resolveu fazer por correspondência o curso de detetive particular, nisso foi incentivado (o ministro da educação escreveria com s) por um locutor que era muito gozador. Fez curso todinho, respondeu todas as provas sempre com a ajuda do locutor, enfim, concluiu o curso. Ganhou o diploma, a carterinha de detetive, alguns apetrechos como lupa, bloco de notas... Mandou logo emodurar o diploma e plastificar a carteirinha. o locutor sugeriu que ele arrumasse um chapeu parecido com o de Sherlock e um casaco, mandou fazer uns cartões de apresentação, mandou fazer uma placa com os dizeres, "Panam - Detevive Particular" e pregou na frente de casa. Além disso, por gozação, o locutor começou a notar o Serviço de Alto-Falantes a propaganda do nosso Sherlock. maginem a gozação. Mas neca de aparecer clientes. O locutor sempre o animava: - Vai aparecer um grande caso para você deslanchar. Apareceu.

Uma manhã, antes das sete horas o locutor bateu na porta dele e avisou que ele se vestisse a caráter e levasse todo o equipamento que surgira um grande caso. Tinham roubado à noiteo "Palácio das Jóias", de Leandro Galdino e levdo relógios,pulseiras, correntes, brincos e toda qualidade de jóias. Panam saiu quase correndo. Era o grande caso.

Chegando lá a polícia já estava presente, o delegado afirmando que ia fazr as diligências etc e coisa e tal. Panam adentrou no recinto com a lupa na mão, uma malinha e apresentou logoa carteirinha ao proprietário, foi logo dando uma geral no local, procurando pistas, pegadas, essas coisas, examinou tudo, até que viu uma corda descendo das telhas até o solo. Ficou em êxtase e gritou: - Pronto, desvendei o caso, é prego batido e ponta virada. Seu Leandro perguntou a ele qual era a sua conclusão e ele superior afirmou: - Elementar, meu caro Galdino, os ladrões entraram por essa corda que você está vendo. Caso concluído. O locutor que assitia bolava de rir. Seu Leandro perdeu a calma e botou Panam para fora. Ele saiu mas se queixando da ignorância do comerciante que não levara em consideração seu trabalho.

Ainda tentou drante certo tempo a profissão, mas não apareceu um só cliente e nem desvendeu um so caso. Desistiu. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 31/05/2019
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