Mascate e Camponesa

Antese conseguir a patente de coronel e constituir seu grande atrimônio, ele fora mascate em vários municípios do sertão. Exemplo: comparecia tods as semanas à feira de Calumbi, um povoado próspero. Um da antes ele mandavam empregado com as mercadorias e só no outro dia chegava montado na sua burra apelidada de "Teimosa". Perto do povoado ele conhecia um matuto que tinha uma esposa muito bonita. Sem usar nenhum enfeite a camponesa era belíssima. Certo dia, mais ou menos às oito horas da manhã, sabendo que o marido dela não estava em casa, o coronel montado em "Teimosa", chegou na porta da casinha e gritou "ô de casa!". A camponesa abriu a porta cumprimentou o coronel e mandou que ee desmontasse e entrasse. Ele entrou na humilde casinha e ela lhe disse que o marido não estava mas que iria chamá-lo na roça que ficava a 500 metros. O coronel disse que não precisava incomodá-lo, queria apenas descansar orque se sentira mal à noite, estava com dores no estômago. A mulher, na sua santa ingenuidade, mandou que ele se ditasse na rede. Deitou-se e disse que estava ansioso para chegar no povoado para tomar um poco de leitee descansar mais. A camponesa preocupada com a saúde do mascate, afirmou que por isso não, que iria arranjar um copo de leite de vaca. Ele agradeceu, disse que o leite que tomava nessas ocasiões era leite humano fornecido pela filha da dona da pensão em Calumbi que amamentava um filho, leite de oura qualidade não servia, era até pior. A pobre mulher pensando que aquilo era verdade disse que arranjaria um poco do seu próprio leite pois também amamentava um filho, que ia lá dentro e traria o leite. O coronel com os olhos vidrados nos belos seios da camponesa que não usava sutiã, usava só um vestidinho de chita sem nada or baixo, dava para se perceber seu coro maravilhoso, num lance mais ousado sentou-se na rede e disse:

- Dona, me desculpe pedido, não me leve a ma, mas eu prefiro mesmo é mamar na fonte. Faz mas efeito. É tiro e queda ara passar as dores. Foi um médico da capital que me assou essa receita.

A mulher mudou radicalmente, virou um siri. Desapareceu a ingenuidade. Como uma fera encarou o mascate as gritos: "Cabra safado! , vou chamar meu marido para lhe ensinar a respeitar a mulher dos outros, seu nojento!". E saiu correndo a procura do marido. O mascate não teve duvida, saltou da rede, jogou-se na sela da burra, esporeou-a com força dizendo: "Corre, Teimosa, corre, que quando chegarmos ao povoado eu te dou dos litos de milho".

A burra chegou ao povoado suada da cabeça às patas, o mascate ofegante, apavorado, pensando no qee teria sucedido se tivesse encontrado o marido da camponesa. Nao fez mais a feira daquele povoado. Essa história ele contou ate a morte, rindo e recordando a formosura e honestidade da bela camponesa. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 24/08/2019
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