sem titulo

Ah, quanto barulhos pungentes neste meu silêncio.

E quanto silêncio lúgubre neste turbilhão.

Sentia uma vontade misantrópica de viver afastado de todo esse burburinho de gente desdenhosa, tremendamente embaraçante, desagradável e estressadas vivendo o bulício social.

As cidades nos prostituíram em seres diferenciados, sem harmonia com o todo universal.

Somos; raiz, árvores, fotossíntese, flores, frutos, alimentos, bichos, insetos. Eu, tu, nós, eles, rogai e orai.

Se for uma oração, ore com ação na devoção!

Caso contrário a fé só vai servir para rimar, fé com café!

Têm gente que tem o ar, de quem está vendo uma coisa, que os outros não podem ver. Olhei para o céu e a lua despontava no horizonte, encantado fiquei com tanta beleza, uma lua aparecendo e um sol se escondendo na mesma sintonia.

A lua é virgem? Sempre a vejo só... Lua como é bela.

Lua crescente, cheia, minguante, nova, velha. ah, como afortunada é a beleza! Ela vem, chega tão imprevisível e logo saí.

Só para provocar sobressaltos ao mar.

Esconde se nas nuvens, logo aparece novamente.

Mente quem não sonhou com a noite de luar.