DA INGENUIDADE

E, aquele bom velhinho

Daquele pacato vilarejo

Tocando o seu realejo,

Perguntara de mansinho:

– Menina bonitinha,

Botão de rosa em flor!

Diga-me, ó menininha,

O que é, pois, o amor?

E ela, mutuamente,

Sorrindo ingenuamente,

Dissera-lhe de início:

– Prazer, Seu Aparício!

O meu namorado,

Ele se chama Amado.

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 24/02/2023
Reeditado em 05/03/2023
Código do texto: T7726367
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