MEUS MELHORES CAUSOS

CHAPELZINHO VERMELHO

Nao, nao e historia de crianca

Foi nos idos de 1970, quando a policia municipal usava um chapel vermelho, dai o tal apelido de Chapelzinho vermelho.

Pensa nuns caras maus, eles tocavam o terror na cidade. Tocava mesmo.

Mas todo no mundo tem o seu dia e com o valentao nao e diferente.

Nao e que um dia la na pastelaria do chines ou Coreano, nao sei, so sei dizer que eles foram chamados porque um jovem retinto estava aprontando por ali e eles chegaram com tudo como sempre.

Acontece que o jpvem era eximio capoeirista e minha gente, foi pernada, rabo de arraia e os canbal.

No fim da refrega, meia dizia de soldados estavam caidos pelo chao.

Morreu ali o respeito dos temiveis Chapelzinho vermelho.

MEU MELHOR CAUSO

ZE MINEIRO E O BURRAO

Esta historia ia ser contada logo no principio do livro, (MORREU ALGUÉM AI ? (pubçicado no site Clube dos autores) mas achei melhor narrá-la agora para homemagear esta figura tão querida:que hoje me faz muita falta.

Nosso baitro mprreu quandp ele nos deixou.

Zé Mineiro gabava-se de, na sua mocidade, ter sido ótimo peão amansador de burros nas fazendas que trabalhou em Minas Gerais, Mato Grosso e até em Goiás. Nós ouvíamos, embevecidos, aquelas historias principalmente pela maneira que eram narradas .

Ate que um belo dia, o profundo conhecedor de animais recebeu a visita de um cigano montado em um belíssimo animal.

Era um burro muito bem arriado e enfeitado, que causou, à primeira vista, grande admiração em todos nós . Mas quem entendia de animais era Zé Mineiro, pra rimar peão e boiadeiro.

O cigano convidou-o para dar um repasso no magnífico animal e lá se foi o peão em disparada, tirando até faíscas no asfalto, sumindo no fim da estrada. Quando ele retornou, fez com que o animal empinasse demonstrando grande habilidade sobre a sela.

O cigano então fez a proposta:

“Gostou do animal? E uma maravilha não e mesmo?”

Negociaram ali mesmo o animal e o cigano foi embora, enquanto todos nós admirávamos a magnífica aquisição .

Já era bem tarde e fomos dormir e sonhar com aquele lindo animal .

No dia seguinte, than, than, than, than!: Chovera toda aquela noite e o animal ficara amarrado do lado de fora da cerca, ficando todo molhado e desbotado.

Quando Zé Mineiro foi ver o pobre animal quase teve um troço:

Nada mais restava daquele lindo animal .

Amarrado à cerca estava um tremendo pangaré que não tinha nada a ver com o magnífico burro . Era o mesmo, mas a chuva havia tirado a maquiagem e assim Zé Mineiro foi logrado.

Quanto ao cigano, dou um doce para quem souber seu paradeiro. Nosso amigo não se deixou abater pela gozação da qual se tornou vitima e, assim, o pangaré se transformou no nosso amigo Burrrão.

Sim, era desta maneira que nós o batizamos: Burrrão!

Agora o Burrrão vagava pelas ruas com seu passo cansado ate à noite, quando era recolhido a um Paiol, onde se abrigava.

Quando ele não voltava para casa, Zé Mineiro perguntava :

Alguém viu o meu Burrrão?

Quando alguém o encontrava, logo o conduzia até a casa do seu dono.

No fundo, o Burrrão era de todos nós até que um dia ele sumiu pela estrada.

“Alguém viu o Burrrão por ai??”

Nada! Até que, depois de muitos dias, Jorge-Perereca saiu com essa:

“Seu Zé, encontrei o Burrrão!”

“Onde??” - perguntamos todos ansiosos:

“Lá no rio Paraíba. Ele estava nadando de um jeito muito especial (ou estranho?).”

“Como assim jeito especial?” - perguntamos todos bem aflitos.

“Tava nadando lá no rio com as quatro patas para cima”- respondeu.

“O meu Burrrão morreu???”

Perguntou Zé mineiro, desesperado. E assim acabou o nosso Burrrão.

EL MUCHACHO

Naquela venda la no interior, havia um homem muito mal e violento. Usava um enorme sombrero tipo mexicano e um grosso bigode.

Trazia sempre um violao e tocava sempre uma unica cancao,la Malaguena e ai de quem lhe pedisse pra tocar outra cancao. Era briga na certa. Alguem seria espancado e o homem era um bruta montes.

Um belo dia apareceu ali um mineirinho, tipo fransino e este desavisado ousou dizer:

Toque outra musica por favor.

Ah, pra que, o homenzarrao se levantou, derrubando a cadeira e pegando pelo Colarinho o mineironho, o arrastou ate o balcao e pediu ao dono da venda duas doses de pinga.

Voce vai beber comigo agora disse misturando a pinga com o dedo todo sujo. O mineirinho puchou um revolver da cinta e apontando para o valentao, cuspiu e escarrou no copo e disse:

Bebe///

ANESIO SILVA
Enviado por ANESIO SILVA em 28/06/2023
Reeditado em 28/06/2023
Código do texto: T7824586
Classificação de conteúdo: seguro