As 7 Crianças Neocatecumenais: o Órfão

O internato tinha tudo que as criancas, do sexo masculino, precisavam: piscina, sala de aula, arena de futebol, vôlei e basquete, pensavam em inserir também skate e judô.

Mas uma delas, o Artur, não podia sair no final de semana porque era órfão de pai e mãe, seus responsáveis, tio e tia materna, já que o pai era filho único, só o buscava para confraternizar, no natal, o resto do ano Artur passava literalmente preso no internato, mesmo que não faltasse atividades para realizar.

Um de seus amigos, Bart, único com autorização para ficar com um notebook além do horário estabelecido para internos, pois era um escritor prodígio, lhe disse que poderia resolver a questão.

Em segredo inscreveu Artur num programa de atletas, o que seria bom, já que Artur se emanciparia, mesmo tendo apenas 16 anos.

Ao encontrar Bart apressado para ir com os pais para casa, Artur perguntou:

- O que faço para ser atleta e independente? - era visivel que Artur com um nível médio de esquizofrenia ainda não reconhecido interpretaria de forma singular a resposta

- Nada, simplesmente nada. - depois de responder Bart partiu em direção ao pais

Sendo o único a ficar no internato, Artur encucou e pedia licensa para usar a piscina, e nela passava mais de 4 horas nadando.

Quando retornou, Bart pode comprovar o empenho de Artur nas águas.

- O que? Não acredito que passou o final de semana inteiro dedicando mais de 4 horas diárias a natação. - Bart estava boquiaberto

- Pois foi o que fiz, nadar.

Bart riu, mas não considerou um mal-entendido, mudou de plano, já que pensava em colocar Artur como jogador de futebol.

Artur infelizmente não pode fazer carreira na natação, seu nível de esquizofrenia subiu, tendo de ser internado aos 25 anos e algumas medalhas estaduais como nadador. Seus tios não o queria, o abandonando.

Mesmo assim, encontrou um alguém especial na casa de internação para pessoas com problemas psíquicos, uma psicóloga que viu nele um ser adminirável.

Depois de um certo tempo, o dois, Artur com 29 anos e a psicóloga com 41 ficaram juntos, no primeiro ano de relacionamento, Artur escreveu a série mais premiada do Brasil, com seu nível de esquizofrenia regredindo a patamares de se considerar social e pessoalmente saudável. Seguindo dessa maneira a carreira de escritor e roteirista.

Hoje ele não esquece, acertando ou errando, foi do nadar que ele tirou lições para a vida inteira.

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 03/10/2023
Reeditado em 04/10/2023
Código do texto: T7900195
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