As 7 Crianças Neocatecumenais: O Esquizofrênico

A cama estava arrumada, foi o que viu, D. Neuza ao entrar no quarto do filho. Ela se aproximou e alisou o lençol. Em sua mente vinham sensações de prazer, ao provar do comportamento exemplar de seu filho, Almir.

O tempo que passou observando o quarto de seu filho, que tem esquizofrenia, deixou que ele a encontrasse depois dele ter escovado os dentes.

Ao entrar no quarto, Almir disse:

- Oi mãe. A benção. - Almir não sofria mais com delírios e a terapia para tratar os sintomas havia o deixado bem amadurecido, apesar de ser uma criança

- Jesus o abençoe meu filho. - D. Neuza se afastou da cama. - Vai sair hoje?

À pergunta, Almir não respondeu, no primeiro momento. Depois que sua mãe repetiu, ai sim, ele respondeu:

- Vou visitar o vereado Uto, que tem o nome de meu falecido pai.

- Tudo bem, filho, mas ele não é seu pai.

Meio irritado, Almir virou as costas e foi para a câmara de vereadores. Antes dele chegar, a recepcionista, Mada, o viu e interfonou para Uto. Que trancou a porta do gabinete com o seguinte pedido:

- Diga a ele Mada, que sai.

Ao chegar ao balcão de Mada, Almir teve a informação de que o vereador Uto não estava. O jovem então dirigiu-se para o gabinete daquele que pensava está para preencher o espaço de seu pai.

Lá pode comprovar que a porta encontrava-se trancada. Saiu mas não foi embora. Ficou na porta da casa dele, pois era próxima, esperando o vereador Uto aparecer, porém para surpresa e decepção de Almir, ele pegou Uto saindo da câmara.

Triste Almir se dirigiu para dentro de casa. E Uto bateu o carro, quebrando três dedos do pé.

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 28/10/2023
Reeditado em 29/10/2023
Código do texto: T7919354
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