Ambulante da paz

Entre tantas barracas a sua era única que estava vazia literalmente.

Na sua visão o local estava repleto de pessoas procurando algo que tinham perdido.

Na calçada um senhor sentado num banquinho distribuía senhas para limitar as pessoas no recinto. Todos circulavam entravam e saia do aposento como se tivessem encontrado o que procuravam. Assim o movimento que oras era intenso e outro a calmaria reinava no local persistia até dezoito horas quando o velhinho fechava as portas.

Vendo aquela aglomeração pedi ao senhor da senha que estavam sendo oferecido a esse povo que circulavam como se estivesse à procura de algo que tinham perdido? O idoso sorrindo entre os dente balançando a cabeça, olhar fixo no horizonte diz assim: “ Eles estão como você, não sabem onde procurar, mas tem certeza que lhe faltam algo”. Continuou: .... Na vida a estrada é longa normal perder ou esquecer algo, mas quando procuramos encontramos talvez não seja o que extraviou, mas a essência volta pra seu dono”. Perturbado acorda daquele sonho senta na beira da cama e recorda estava numa cabana fazendo uma matéria como vivem os retirantes espiritual desse local.

Jova
Enviado por Jova em 28/02/2024
Reeditado em 28/02/2024
Código do texto: T8009128
Classificação de conteúdo: seguro