FINALIZAÇÃO DA CIRANDA DA CAÍPIRA ZANGADA

 

Obrigada a todos que aqui estiveram.

O sucesso deveu-se a animação de cada um de vocês.

A zanga passou, só amor por vocês continua.

 

 

 

 

Eu to drentu dessa festa,

num vô podê mi arzentá;

Claraluna é minha musa,

dela ieu tenhu qui cuidá.

 

Esses tar di cabra machu

qui pareci puraqui,

elis tão mar avizadu,

num dexei ninguém buli.

 

Claraluna é minha amada

i nóis vamu si casá;

já cumprei nossa casinha,

tem larêra i tem quintá;

 

Num gostei das invistida

dus poeta dessi cantu,

si as gracinha cuntinuá

num vô fica mi ispricandu;

vô parti pra guinorânça

e acabá cum esse bandu.

 

Poetadador

 

 

Usted volviò mi amor,

Para hablar caipirêz,

Para quitarme el dolor

Y traerme la lucidez...

 

Si eu sô a sua musa

Pur que mi abandona aqui

Limpanu o chôru na blusa,

Cumu faiz us curumi.

 

Os môço tão mi atentano

Inté já quis mi agarrá,

Ieu fico aqui matutano

Num era mió dexá?

 

Ocê vevi tão distanti

Istudano pra dotô,

Ieu ficu aqui conflitanti

Cum tanta oferta di amô

 

O Aimberê é o mais novu,

Pueta qui nem ocê...

Isibido, mais tinhosu,

Diz qui qué mi cunhecê...

 

O dalto ocê cunheci

Mi manda verso amorosu,

Arrespondo, pois mereci,

Pois carinhu é tão gostosu...

 

Mais ocê mora cá dentru

Desti véio coração,

Qui canta us seus lamentu

Prá sufocá a emoção.

Claraluna

 

 

 

eita festança

nunca qui vai acabá

tem genti qui num dorme

tá sempre em forme

seu moço,Aimbrê nada tem de anjo

ta aqui pra botar fogo e pra namorá

eu já to com ciúme

guardo na lembrança

a ciranda mais popular deste Recanto

é a tua Crarinha.um encato

 

 

A Flor Enigmática

 

 

Amiga Flôr a festança,

Se prolonga purdimais,

U baili e a cumilança

Já chega lá nas Gerais.

 

Ocê viu que o Aimberê

Veio si metê cumigu,

Mais prumeto a vosmicê,

Qui adevorvo seu amigu.

 

Ele é bom trovadô,

Dus miores qui inzésti,

Mais vai panhá du Dotô,

Modi qui ni mim investi.

 

 

 

Claraluna

 

 

 

Minha amiga querida

Seus e-mails, recebi

Já publiquei, minha vida!

Lindo assim, nunca vi!

 

O Recanto, não se mete,

Anda brincando com a gente

Quando não é a Internet

Que falha, assim de repente.

 

Queria falar contigo

Ontem, mas o telefone

Vive falhando comigo

Que essa Net me consome!

 

 

Milla Pereira

 

 

 

Tá difici, poetisa,

Pubricá us meu iscritu,

U cumputadô avisa:

Qui tein um treco isquisitu.

 

Intonce vô ligá eu,

Pramodi vê si atendi,

Lá du oreião du Dirceu,

Qui u carvão tamém vendi.

 

Tu num tá ficano véia,

A véia daqui sô eu,

Cumu briga na colméia,

Qui o zangão iscafedeu.

 

É ruga pra todo lado,

Das picada das abêia

Da barriga nem si fala

As perna cheia de vêia...

 

Mas vô dexano essa prosa

Qui o tempo já si isgotô

Ocêis tudo são as rosa

Oceis são os meu amô.

 

Brigadim para us amigu

Qui na ciranda dançô

I qui ficarum cumigu

Indesdi qui cumeçô.

 

Vô fechá cum chave douro

Essa linda brincadeira

Amigus são os tesouro

Pra Guardá pra vida inteira.

 

As briga foi di mintira

Pramodi vê seus sorriso,

Lembrança qui ninguém tira

Té chegá nu paraíso.

 

 

Claraluna

 
Beijos a todos vocês

Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 26/05/2008
Reeditado em 26/05/2008
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