DISTÂNCIAS


 
Corpos hoje separados,
almas distantes...
Amor não mais conjugado.
 
Tempo real que silencia
e numa sentença crucial
desfaz a composição da poesia.
 
 Olhar perdido em  distâncias
busca descobrir no horizonte
o início da ilusória ponte.
 
E num sonhar constante
acredita ter forças para atravessar
e sua razão de vida reencontrar.
 
Tempo-silêncio é poema inacabado
que vai carpindo dores e saudades
e se queda, diante da fria realidade.

 
10/03/2009
 

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 11/03/2009
Reeditado em 09/07/2011
Código do texto: T1481001