Imagem Google


CIRANDA ABERTA A TODOS




DELIRIOS DE UM POETA
Joakim Santos

Poeta delirou, liberta seu peito atravancado
Com palavras abre caminho até ao abismo
Clama por inspiração num universo ilimitado
Pede a paz, verga-se ao amor com lirismo

Anjo e demónio, que de tudo tem um pouco
No seu profundo simbolismo de criar ilusões
Deixa de ser poeta, é irmão lúcido ou louco
Toca no coração germinando sublimes paixões

São razões de um sentido a pensar e buscar
Inventor de impossíveis, chora e ri por amor
Delira ao olhar sua musa e inspira-se ao luar

Voa no coração do pensamento da sua poesia
Cavaleiro da rima torna-se um conquistador
Sonha e vive na esperança de um novo dia

Portugal / Loures
11 Outubro 2009
 
                                      

OBRIGADO MEUS AMIGOS POR ESTA PARTICIPAÇÃO


----------------------------------------------------------------


DELÍRIOS DE UM POETA

Amores, ilusão, paixão e fantasia,
assim vive...assim é o poeta,
em sua doce alquimia,
pois seja de tristeza ou alegria,
ele transforma suas palavras
(como um grande esteta)
em sons, rimas, cor e magia!:


( Silvia Regina Costa Lima )





DELÍRIOS DE UM POETA

 
Tantas vezes se imagina
Aquilo que não se pode ter
É esta a triste sina
Que só poeta sabe ver
 
Inventa e sonha, escreve poesia
Deambula por entre pensamentos
Emprega no papel a sabedoria
E à poesia os seus sentimentos
 
São amores, paixões e sofrimento
Fazendo versos rimados
Que em qualquer momento
Pelo poeta são aureolados
 
Delírios de um homem louco
Todos já o afirmaram
Mas do poeta sabem tão pouco
Pois com ele nem se equiparam
 
Terão sempre sua musa
Ou sua fonte de inspiração
Às vezes até uma bela intrusa
Que lhes toca ao coração
 
O poeta está triste
Mas a tudo ele resiste
Pois tem o poder na sua mente
Que lhe faz seguir em frente
 
 (Anabela Santos )






Delírios poéticos

Um pardal delirava
Todo dia a sonhar, pousado num verso
Num verso tão lírico que tangia a alma...

Um pardal delirava
Sobre uma viagem encantada
Para encontrar aves mais nobres
Numa terra encantada...

Sonhava, delirava, sonhava
O pardal no verso pousado
Mal sabia que, do outro lado, aves nobres
Fazendo alvorada o esperavam...

O pardal então voou
Com suas asas pequeninas
E, ao chegar, ficou tão comovido
Com a realeza do acolhimento
Ouviu tantos trinados que, hoje, quando pia
Pia, agradecido, delirando novamente
Com esse vôo sensacional. 

( Edson Gonçalves Ferreira )




DELÍRIOS DE UM POETA 

O poeta, em sonho delirante,
Imagina até o impossível,
No afã de melhorar o mundo...
Cria uma aura, num segundo,
De paz e de felicidade incrível,
Que o verso toma e leva avante.

 ( Mário Roberto Guimarães )





@    DELÍRIOS DE UM POETA    @

Amando um só Deus, o homem descobre,
A paz, que por eras, foi somente a utopia...
Delírios de um poeta, que assim escrevia:
Somos filhos de Deus, e, portanto, nobres...

Riquezas distribuídas promove igualdade,
E a miséria de tantos, vira má lembranças...
Andamos em ruas que fora lar de crianças
Abandonadas, e agora filhos da sociedade...

Nossas escolas estatais são tão eficientes,
Que capacitam pra vida, os nossos filhos;
Criando cidadãos que seguem nos trilhos...

O exemplo vem da honestidade premente,
Dos governantes superando-se em brilhos...
E a beleza explode, tal de pólvora, rastilho...

(Jacó Filho)



 

DELÍRIOS DE UM POETA

Todo poeta divaga
Em pensamentos viaja
Em lugares distantes
Sempre inconstantes
*
Outras vezes não
É pura introspecção
Tão perto que fica ali
Dentro de si
*
São chamados de loucos
Por quem sabe pouco
Enquanto o poeta delira em poesia
Outros deliram em sua ira


( Maysa Barbedo )




DELÍRIOS DE UM POETA
 

J unto a te poeta
O delírio é parte deste esteta
A magia dos versos quase sempre acerta
K com a capacidade de levar emoção
I nventa, e muitas vezes fala o coração
M ostrando a arte e o jogo da sedução.

S abe vibrar com a natureza
A ssim canta toda sua beleza
N ada escapar ao seu olhar
T eu jeito foi feito para amar
O nde em suas mãos se transforma
S eus delírios em versos tomam forma.

 
( ANGELICA GOUVEA )

 
 
  
 
DELÍRIOS DE UM POETA
 


Um poeta voa longe se acordado
seus pensamentos ora vem, ora vão
quando dorme, agora, bem descansado
seu sonhos entram até no coração...


( Réjane Chica )




DELÍRIOS DE UM POETA
 
 
O poeta está sempre delirando
Os sonhos determinam o que pensar
A realidade fica em segundo plano
O  que importa é o desejo de amar



( Silvanio Alves )
 

 
DELÍRIOS DE UM POETA

O poeta é um criador de ilusões
Quando o momento é bom, ele levita
E eleva esse fluido bom por toda a vida
Eterniza em sua alma, o amor vivido
Encanto aos demais, com seu lirismo
Até quando ele narra no peito a dor... 
E assim vai, a vida do poeta é
Mesmo cheinha de sonhos e fantasias!... 
 

(Graci )
 


DELÍRIOS DE UM POETA


Bom dia! Amanhece...
os olhos se abrem, mas o corpo continua
dormindo...
Espera por outro corpo para despertar... 
 
( Juli Lima )

 
 
DELÍRIO DE POETA 
 
Ver o que não existe...
Saber o que está guardado,
Fazer da tristeza um chiste,
E um poema inspirado!
 
Delira, poeta, delira...
O que te vai na alma,
É sempre teu
E ninguém tira!
 
É teu e sonho o que sente,
Esse delírio que acalma...
E sempre querer bem!
É o que te chega à mente.
 
Poeta não sente dor:
Delira e ve a febre
Queimar-lhe as carnes;
Mas sentir...sente é amor!
 

 (Dante Marcucci )




DELÍRIOS DE UM POETA


DELÍRIO DE AMOR
PAIXÃO QUE É INSTALADA.
CHEIRO DE UMA FLOR
QUE REINA E FAZ AMAR...
SONHO QUE É INCONTIDO
ONDE TUDO É PERMITIDO


( MARIO MACEDO DE ALMEIDA ) 


 



 
 
DELÍRIOS DE UM POETA

 
Deus criou o poeta
Quando criou o jardim...
E há grande semelhança
Da poesia com as flores
Pois ambas enfeitam a vida
E a ela emprestam sentido...


( Fernanda Araújo )

 
 
DELÍRIOS DE UM POETA

 
Como num sonho delirante
Busca o poeta, a todo instante
Descrever os sentimentos
Que o habitam incessantemente!
 
Busca nas constelações, o encanto
O mistério, nas profundezas do mar
Nos corações, o mais puro amor
Nas estrelas, o doce sonhar!
 
Retracta nos versos simples, sentimentos de unanimidade
 
Alegrias, amores, tormentos,  de toda a humanidade!
 
 
( Helena Grecco )
 


DELÍRIOS DE UM POETA



O poeta em delírio...sonha acordado
Mostrando-se sempre bem humorado
Mas mais calmo sonha dormindo
Nada vê no que tem à sua frente
Mas sempre com alguém em mente
A sua alma surge sorrindo...

( Zé Albano )

 
 
  
DELÍRIOS DE UM POETA

  
O poeta faz chorar as estrelas
Porque a sua mão não pode tê-las
Olha o rio que corre em flores
Para disfarçar as suas dores
Corre pelo campo de azul pintado
E deseja um abraço apertado
O seu amor explode em vulcão
E disfarça a grande paixão
Diz que o vento tem cor
Para não mostrar o amargor
Escreve letras a sorrir
Escondendo o seu sentir
Passeia no jardim secreto
Para não o verem inquieto
Inventa viver noutro planeta
Fingindo que é um asceta
E afinal, são delírios de um poeta

(Susana Custódio)

Portugal – Sintra  
 
 
 
 
DELÍRIOS DE UM POETA

 
 
São belas poesias
escritas para encantar...
São maviosas sinfonias
soltas pelo ar...
São versos encantados
de pura magia...
são poemas declamados
com laivos de nostalgia...
São rimas rebuscadas
são pensamentos juntados...
São palavras encontradas
são sonhos concretizados...
 

( LILAC )
 
 

 DELÍRIOS DE UM POETA

Grandes colunas de marfim
sombreiam os recantos
Sombras balouçam para o espanto.
A  noite chega com seu manto
afasta a realidade de mim.
 
Soam alguns cantos murmurados
por vozes perfeitas e tons angelicais
Acordes divinos de liras magistrais
fazem tinir os frágeis cristais
solene encenação de principado
 
Entre os pilares de marfim
surgem fadas encantadas,
trajando vestes enluaradas,
exalando perfume adocicado,
incenso com olor de jasmim
 
Nesse cenário surreal
assisto desfilar alegorias
sinto-me cheia de alegrias
e confusa com tantas utopias
Desperto! Delírios de um poeta

 
( Malubarni )




 DELÍRIOS DE UM POETA

 
Poeta delirou escancarando
Aos quatro cantos do mundo
Teus sentimentos mais profundos.

Chama por tua musa inspiradora.
Chora a dor da paixão sofredora.
Tira do coração belas poesias
Buscando teu amor sem hipocrisia.

Delírios que voaram sem receios.
Mensagens enviadas pelo pombo-correio.
Trazendo-te uma nova emoção
E da tua amada, o coração.


 
 (Clarice de Jesus )

 
 
 
 
DELÍRIOS DE UM POETA


Delirou o poeta
Criou sonhos o poeta
apenas sonhos
luares ao meio dia
canções no silêncio
delírios de amor
o poeta não me viu
o poeta não me olhou

 
 (Lu Genovez )



DELÍRIOS DE UM POETA


Deitado em verso alucinante
Está o poeta delirante
Sua prosa é cativante
Sua poesia é brilhante
Vai de delírio em delírio
Escorregando no seu sonho
Caindo no seu lamento
Erguendo-se no seu desatino
É de choro, é de pranto
É de riso e de encanto
Cada verso, portanto
É um lindo acalanto
Delira, poeta, delira!
Esse direito é todo seu
Delira em sua rima
Alcance seu apogeu

 

( Visla Lennor )




DELÍRIOS DE UM POETA

Em meio a turbulências
Desamores, violência
O poeta sonha, fantasia
Faz das dores poesia
Acredita na magia
Acalenta os amores
E corações acaricia
Despertando os sonhos
Já há muito adormecidos
Canta, trova, declama
Dorme nos braços da lua
Brinca com as estrelas
Sorri ao Sol do meio dia
.
 
( Sandra Lamego )



DELÍRIOS DE UM POETA
 
 
Não há poesia sem delírio
Quando chega a madrugada
O som do vento passa pelo poeta
Que sonha acordado.
Ele finge estar tudo bem
Quando a lua passa dançando
Mas as estrelas que acompanham
Sabem do seu desencanto.
Poeta delira na noite
Inspira-se na magia da lua
Não ouve o grito da sua própria alma
Para não chorar de saudade
De quem deixou marcas no coração
 
( ROSE MARI SCHMID )



 DELÍRIOS DE UM POETA 
 
Delírios de um poeta
Atravessam a terra e o mar
Brincam na lua
Levando sempre o seu par
Viajam pelo Universo
Numa nave chamada verso
Voam pelo mundo
Nas asas do arco-íris
Nada é controverso
Tudo é errado e tudo é certo
No calor da caminhada
O delírio é o seu destino
Enfeitando as estradas
Desenhando nas calçadas
Pintando terrenos bravios
Com campos de lírios
Delírios de um poeta
Têm na sua essência
Sons que parecem tentáculos
Desbravando todos os obstáculos
Como diz a ciência
Sons canónicos
Vibrações triunfantes
Delírios de um poeta
Como são brilhantes
 
( Dulcineia )



DELÍRIOS DE UM POETA 

Coração que pula
E grita
Surge da profundezas
E afunda na pluma
No caos
Em meio loucura
Que explode em delírio
Como água
Que brota expande
Renovam em flores
Este peito cansado e insistente
Ao felicitar o amor
E delira
Chove graa
Como água do céu
Feliz é aquele
Que alegria em si não cabe
Que espalha o frescor da esperança
Que da tristeza pede asilo
No seio da mãe poesia
E no papel
DeLiRa.!
 
( Thaina Chamelet )



DELÍRIOS DE UM POETA 


Serão delírios ?
Redemoinhos de sensações
Roda Gigante de emoções
Altos e baixos
Mais altos que baixos
São palavras de amor
Às vezes de desamor
Loucuras da paixão
Contentamento
Descontentamento
Misto de magia e ilusão
Misto de dor e desilusão
E assim segue o poeta
Em promessas sem fim
Contraditório
Sentimentos com fim
Vai do Céu ao purgatório
Entre anjos e demônios
Entre a lucidez e desvarios
Padece e se cura a cada verso
Morre e renasce a cada rima
É a Roda Gigante
Ora embaixo, Ora em cima
E assim vive o poeta
Alimenta-se de palavra
Como quem o solo lavra
Planta e colhe sentimento
Do poeta, perdoa-se qualquer delírio
Pois escrever é seu alento
Livre de qualquer julgamento


Loira Paulista )


DELÍRIOS DE UM POETA 


Um dia a guerra se rende à paz.
O ódio vai perceber que contra o amor nada pode fazer.
O sonho de um mundo melhor não será mais delírio poético.
Tudo que é justo, virtuoso e perfeito não será mais utopia.

O homem vai sentir que ser bom é o caminho natural.
A natureza não será mais maltratada como outrora fora.
O coração do homem será voltado a Deus em primeiro lugar.
A tristeza constrangida vai embora e reinará total alegria.

Os nossos sonhos serão uma doce e concreta realidade.
A verdade vai colocar toda a mentira do mundo a nocaute.
Falta de sensibilidade e rancores serão preenchidos por poesia.

A nossa alma vai absorver todo o altruísmo espontaneamente.
A ambição do ser humano será servir ao próximo cada vez melhor.
Eternamente irá prevalecer a união e todos seremos uma só família

( Fábio Brandão )




DELÍRIOS DE UM POETA 

Não me importa se a rima é manca
O que eu quero é poetar... 
Se o meu delírio a monotonia estanca 
Eu quero mais é delirar...


( wilson Madrid )




DELÍRIOS DE UM POETA 


Amor que ilumina meu caminhar e gozo que faço em meus sonhos
Adormeço no meu pranto de alegria e então te beijo sem cessar
Querida que tanto me delira, teu beijo é doce como vinho Ruby
Escuto a melodia de meu piano e de minha harpa, cuja musicalidade faz-me sonhar.
 
Canta amada minha, canta para que eu possa gloriar-te
Em um banco de praça, sinto teu perfume vindo a chamar-me
Vem romantismo, pois o renascimento de meu amor chamou-te
Vamos ancorar nossos sentimentos e desenvolver nossas poesias.
 
Delírio de companhia que tu me ofereces
Meu coração insistiu em parar, pois o amor que me destes e eterno
Não quero acabar esse momento de paixão, que seja eterno enquanto dure
Dou-te meu poema, e um delicioso beijo.
 
Delírios?
Amor e desejos vão e voltam como um lindo outono
Delírio é um pecado confessado por belas damas melancólicas
Não sabes que de tua paixão, há um grande e infinito desejo?
 
Não tem fim o delírio que sinto
Pois enquanto tua alma existir, estarei a esperar-te com todo meu júbilo
Adeus amada, vem sem demora na próxima história de meu eterno delírio. 
 


(Archidy Trigueiro







CIRANDA ABERTA A TODOS


Poetas Participantes       

JoaKim Santos      Silvia Regina Costa Lima,   Anabela Santos   ,      Mario Roberto Guimarães 
edson gonçalves ferreira   Jacó Filho,       Maysa Barbedo      ANGELICA GOUVEA
 
Rejane ChicaSilvanio AlvesGraci,   Juli LimaDante Marcucci,      Mario Macedo de Almeida,     fernanda araujo,   Helena Grecco,        Zé Albano,      SUSANA CUSTÓDIO,     Lilac ,   Malubarni,     Clarice de Jesus,    Lu Genovez,    Visla Lennor,   Sandra Lamego,  Rose Mari Schmid,   Dulcineia,    Thaina Chamelet ,  Loira Paulista,  fábio Brandão,  wilson Madrid,  Archidy Trigueiro

         



Convite para a próxima ciranda em 19Out2009

" O AMOR É LOUCO "