OS SONHOS DO CABOCLO
Casebre simples no meio da mata
ao redor o perfume da natureza,
o barulho da límpida cascata,
paz em toda sua aura beleza.
Sob a luz fosca da lamparina, à mesa
um prato solitário de comida.
Num vazio que reina sem aspereza
sonha o caboclo, com os sons da vida.
Corpo cansado da lida do trabalho
relembra o sorriso maroto da amada,
nos olhares furtivos trocados no atalho,
a emoção desperta forte e descompassada.
Vento sopra manso o sentimento,
na viola dedilha canções de amor
tons do coração caboclo, encantando o tempo.
No corpo moreno exala paixão e ardor...
A lua alta, em seus raios prateados
reflete a alma simples, do gentil sonhador.
Maio de 2007
Casebre simples no meio da mata
ao redor o perfume da natureza,
o barulho da límpida cascata,
paz em toda sua aura beleza.
Sob a luz fosca da lamparina, à mesa
um prato solitário de comida.
Num vazio que reina sem aspereza
sonha o caboclo, com os sons da vida.
Corpo cansado da lida do trabalho
relembra o sorriso maroto da amada,
nos olhares furtivos trocados no atalho,
a emoção desperta forte e descompassada.
Vento sopra manso o sentimento,
na viola dedilha canções de amor
tons do coração caboclo, encantando o tempo.
No corpo moreno exala paixão e ardor...
A lua alta, em seus raios prateados
reflete a alma simples, do gentil sonhador.
Maio de 2007