Ciranda aberta ...SE VOCÊ NÃO É POETA
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SE VOCÊ NÃO É POETA
Jorge Linhaça

Se você não é poeta...

Não tenha medo de começar,
escreva versos que acha bobos,
brinque com poemas engraçados,
cirandeie sem medo de brincar...

Se você não é poeta...

é por que não sente a poesia...

Se você sente a poesia...
apenas não se descobriu poeta...

Nem todo poeta é gênio
nem todo poeta é erudito
nem todo poeta é métrico
nem todo poeta faz rimas

Para ser poeta...simplesmente poeta...
basta escrever com o coração aberto.

Se você não é poeta...
Não está lendo este texto...
Se está lendo este texto...
então a poesia está em você!

Por que não solta-la?

Que é ser poeta

FatimaMello(fofinha)


Simplesmente escrever com a voz que vem do coração...
Falar de suas tristezas, das suas dores...
não dá o direito de ser chamado poeta...
pra ser poeta tem que se ter cumplicidade
do papel com o lápis...
seja rimado, seja versejado...
seja brincando com as palavras
dizendo coisas sem nexo
Poetas são anjos que dizem
o que queremos ouvir...
há poeta de alma dorida por seu versejar ,
que canta emoções e nem sempre são os seus,
que fala na vida ,
que diz aquilo que queremos ouvir, ler...
Ah poeta que seria de nós
sem teu doce cantar e rimar de palavras...
louco insano, , desarvorado...
de tudo são chamados...
mas descrevem com maestria seus sentimentos...

Sou poeta sim...
Também tenho comigo
o amor do lápis pelo papel
essa cumplicidade quase de amantes
que mesmo sem rimas bonitas
falo daquilo que sinto...
que presencio no dia a dia.

Poetar Será


Sonhar ?
Delirar ?
Desejar ?
Amar ?
Revelar ?
Conquistar ?

Desejos e ou anseios do ser
O que sentimos de bom
Que em versos podemos escrever
Transmitido por esse divino dom
Emanar de dentro do nosso peito
Os sentimentos para esclarecer
Tudo de um certo jeito
Gestos e atitudes para bem viver

Carlos R. Lemberg
Curitiba - PR - 29/01/2006

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Ser poeta!
*SussuLuz*

Será que é difícil sermos poeta?
Será que escrever lindos versos,
é privilégio de quem tem o dom para a escrita?
Será que nascemos com esse dom?
ou vamos adquirindo com a sabedoria que a vida nos dá?
Será que se adotarmos
a linguagem da simplicidade,
da verdade, da lealdade,
ou simplesmente a linguagem do coração,
não consigamos escrever sobre nossas emoções?

Ao meu ver e ao meu sentir,
penso que não é difícil,
posso estar completamente errada,
mas se usarmos a linguagem da simplicidade,
se usarmos a linguagem da alma e do coração,
podemos sim escrever,
sem a necessiade de rimar,
basta no Universo dos
sentimentos entrar,
dar liberdade as asas da imaginação,
deixar fluir nossa emoção ,
e ousar com nossa liberdade
de expressão
e exteriorizar ao mundo o que vai no intimo de nosso coração.


SÓ SENDO POETA
Malu Otero

Só assim, sendo poeta,
Consigo arcar com a vida
Ser quem sou,
Ir por onde vou
Só assim consigo que em meu coração
Caiba tanta dor, tanto desejo
De chegar até ti,
De gritar para que ouçam
De gritar para que ouças
Há muito o que dizer
Há muito o que calar
Mas isso, a poesia vai determinar
Só sendo poeta

***

Poeta eu não sou!
Vera Jarude

Poeta eu não sou,
mas meu coração fala de amor,
vibra de emoção,
ao ler tantas falas lindas...

Poeta eu não sou e
nunca serei, meu
coração só sabe
dizer do amor contido nele e
lamentar, por não saber
rimar, mesmo
com dor.
Poeta eu não sou, mas
sinto tudo que vocês,
grande poetas, mandam
para o mundo, e
fico imaginado o que é
ser um poeta...
Se sofre e ama
com a mesma intensidade
e do mesmo tamanho
da rima que sai
junto as letras...
Se é isto ser poeta,
eu sou toda
sentimentos e vontade
de ser um escrivinhador...
Soltar no mundo o
tamanho do meu grande
amor e da imensa vontade
de encontrar meu
futuro amor...
delirei...e acho
que valeu!

Cuiabá-Mt., 15/01/07
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Delírios de um poeta!
Maria Thereza Neves

Sem dó ou pena
não importando ser o pai
gerando filhos no abandono, sem tetos ou no aconchego
engravidando mil palavras com sua paixão
nos seus desejos insanos, loucos !

Existindo na rocha da saudade
e dos seus precipícios, sensações inalando, abortando
abismos e céus de sua existência semeando, ramificando.

Insuflando infinitos, ultrapassando distancias
atalhos dispersos,rasgando barreiras ou galgando crepúsculos.

Sugando as próprias entranhas, jorrando a alma que sangra
bebendo silêncios, agonizando feridas
esculpindo amores, hibernando , gravitando
fermentando desejos alucinantes
no ritmo das cores e cheiro das peles
embrenhado de essências
de êxtases no vasto universo da dor ou do amor.

Nos devaneios da madrugada, o boêmio poeta
acorda os cios famintos ,devassos da carne ávida
ao sol radiante de espanto!

Adormece ternuras, semeando sublimes ilusões
colhendo loucuras únicas
sem nunca estar só .

JF/MG-29/01/06
FOFINHA
Enviado por FOFINHA em 17/01/2007
Código do texto: T350082
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