o pulsar da ciranda.

Dança de roda

Ciranda dos violeiros

Cujo canto vem da alma.

Canto do agreste que do

Repente faz-se à voz do folclore.

Queima de fogos anunciando a chegada

de seu padroeiro, santo dos milagres e

das causas sem esperança.

Grito de índio festejando o paru, com seus passos

ditando o rítmo na sacudidela

dos chocalhos presos aos tornozelos,

ao som das flautas de bambu.

Calvogada que traz pião todo orgulhoso de seus

Tarjes típicos, rindo e dançando um forró gostoso,

regado por um som de viola a produzir uma toada

Que toca seu coração.

Chega pra roda caboclo risonho, seu riso aberto

É puro contentamento de coração aflito querendo

apresentar passos de dança e rodopios para as moçoilas

Da cidade.

marcio rosa
Enviado por marcio rosa em 17/08/2012
Reeditado em 17/08/2012
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