A VOZ DA VIDA

 


A estrada é longa e dura,
no ser quase sempre impuro
sentimento não perdura.

Em poças d’águas sujas
bóiam ilusões e esperanças,
nas faces noites obscuras.

Num céu sempre silente
olhar disperso e distante,
dor latente e presente!

A lágrima concebida,
pensamento que mente
enganando a ferida.

Na pedra escura verde musgo,
barreiras que encobrem imagens
que tanto preciso e busco.

O amor sempre adiante...
Um sonho pálido e perdido,
cada vez mais distante…

Coração lacrou a porta,
não ouve a voz da vida
minha alma morta...

 


01/02/2007

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 08/05/2007
Reeditado em 06/01/2013
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