A VOZ DA VIDA
A estrada é longa e dura,
no ser quase sempre impuro
sentimento não perdura.
Em poças d’águas sujas
bóiam ilusões e esperanças,
nas faces noites obscuras.
Num céu sempre silente
olhar disperso e distante,
dor latente e presente!
A lágrima concebida,
pensamento que mente
enganando a ferida.
Na pedra escura verde musgo,
barreiras que encobrem imagens
que tanto preciso e busco.
O amor sempre adiante...
Um sonho pálido e perdido,
cada vez mais distante…
Coração lacrou a porta,
não ouve a voz da vida
minha alma morta...
01/02/2007