Carta ao vício

Escreve-lho por instinto. Não há nada de especial nesta carta então não se iluda. Também não quero perder muito tempo, por isso, vou ser curto e grosso.

Tá na cara que você é uma péssima companhia. Não adianta vir com flores, ou palavras doces.  Se não puder me oferecer paz, não me amole, de-me logo um trago do seu baseado,  antes que eu dê por fé da minha covardia. Vou-me embora, e,  por favor,  não me siga. Apesar dos soluços, da visão turva e dos passos contados,  em tese... Eu prefiro andar só que mal acompanhado!

Héryton Machado Barbosa
Enviado por Héryton Machado Barbosa em 25/04/2015
Reeditado em 25/04/2015
Código do texto: T5220137
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