ARCABOUÇO DA ESCRAVIDÃO.

A Escravatura no Brasil durou mais de 300 anos. Acabou?...

Péssimas recordações, dores, sofrimentos, de um passado sombrio, vivido por antepassados, de uma raça que ainda padece, os negros.

Período negro, só resquícios das atrocidades e barbáries, praticadas contra estas pessoas.

A exploração do trabalho escravo, iniciou-se no Brasil, em 1530, com a chegada dos primeiros negros para colonização e exploração do Pau Brasil.

Escravos, assim denominados, eram vendidos como mercadorias, trocados por objetos, viviam em regime de violência e brutalidade, reduzidos a coisas, tratados como animais, seres sem almas!

As escravas, além das atrocidades, eram obrigadas a prestar serviços a seus Senhores, e aos seus filhos; criminalizadas pelas patroas, castigadas por estas, seguidas de pressões psicológicas, castigos físicos, levavam muitas a óbito.

Como a Escrava Anastácia, negra de olhos azuis, Princesa de Botucatu, uma Tribo da África, de onde foi trazida; não negava sua origem, recusava-se a ser tratada como escrava.

Castigada por não sujeitar-se, apesar de não fugir dos abusos, teve sua boca lacrada com máscara de ferro, não suportou aos maustratos, levada para o Rio de Janeiro, faleceu.

A escrava Anastácia foi um símbolo de beleza negra, de mártir a heroína.

Venerada como Santa pela Religião Afro-Brasileira, de acordo com a crença, continua operando milagres.

Qualquer tipo de escravidão, é deprimente e nojenta, deve ser combatida e repudiada.

Antes de nascermos, escolhemos sexos, pais, relacionamentos que iremos vivenciar.

A escravidão sexual, é um ato deplorável, inaceitável, inconcebível, pela crueldade e rebaixamento do Ser,

mulheres e homens, são escravizados e explorados sexualmente.

Muitas pessoas atribuem excessiva importância ao sexo e à sexualidade, por isto, se tornam escravos do próprio corpo, através do sexo.

Ele é uma parte importante, maravilhosa, de quem somos, podemos manifestá-lo com alegria e equilíbrio, mas também, a parte animalalesca que pode trazer sofrimento.

Quando se atribui ênfase demais ao sexo, partes do corpo perdem energias, é preciso reequilibrar estas energias para levá-las a outras partes do corpo.

Não escravizemos nossa própria mente, porque ela, pode criar monstruosidades.

Devemos tomar consciência do nosso Ser, para não sermos escravizados por nós mesmos, precisamos entender, antes de nos tornarmos presentes...

25/04/2021 laumenezes.