PORCHAT

PORCHAT

Eu creio que a vida da gente tem explicação para tudo o que acontece. Um dia desses tive de ir ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, para resolver um problema pendente. Resolvida à questão no banco, decidi ir até a casa de uma grande amiga que há muito não encontrava, para presenteá-la com um livro meu. Mas sou do tipo que não gosto de marcar nada. Gosto de ser sempre o elemento surpresa, para causar uma emoção mais forte nas pessoas. Este é o meu estilo de ser.

Desci de ônibus para avenida, onde pegaria outra lotação para ir para a casa dela. Só que tenho uma carteira de deficiente, o que me dá o direito de ficar na parte da frente do coletivo, junto com os idosos. Às vezes me sinto um verdadeiro ancião, outras nem ligo para isso. Como sou um observador nato de tudo em minha volta, reparo em uma senhora de idade mais avançada, atracada a sua bolsa, parecendo até que ali dentro tinha um tesouro escondido. Como o povo de uma certa idade é mais comunicativo, a conversa corre solta e alegre. Por estar na parte da frente do ônibus não reparei os passageiros que se portavam na parte após a roleta do veículo, que seguia seu caminho em direção ao bairro. Em mais uma parada do ônibus, embarca um homem. Não gostei do tipo dele, não sei por que isto aconteceu, mas o meu santo não bateu com o dele.

Prosseguimos a nossa trajetória, quando foi dito que o ônibus estava pegando fogo, isto em frente à Caixa Econômica Federal. Neste impasse houve um pouco de medo de todos que estavam no veículo e a maioria queria descer, em função do pânico que tomou contas de algumas pessoas. E aquela senhora de idade avançada, que havia chamado a minha atenção, devia estar levando alguma coisa de valor, pois foi uma das primeiras a descer do coletivo, e logo em seguida desceu o homem mal encarado. Não deu outra coisa, ele tentou furtar a bolsa da velhinha. A sorte dela é que tinha dois seguranças do INSS que não deixaram que ele fizesse nada com a coitada da senhora, e o indivíduo saiu em disparada rua abaixo.

Nisso todos passageiros, calmamente, desceram do ônibus para esperar o outro coletivo para continuarmos a viagem para o nosso destino.

Foi aí que pude perceber os passageiros do veículo, pois ficamos um bom tempo esperando o outro carro. Parece que esta demora foi de propósito, por que me deu tempo de aproximar de uma pessoa, a qual os meus olhos não paravam de fitar, por sua beleza diferente, tanto que não agüentei e fui até ela para puxar um dedo de conversa. Ela me cativou bastante. Em principio eu pensei em uma boneca de porcelana, mas era muito pouco para tal jóia que ali havia descoberto, era uma estrela rara.

Eu sou tímido por natureza, mas com ela cheguei na maior naturalidade do mundo me apresentando naturalmente. Ela sentiu isto também e se abriu da mesma forma e começamos a conversar de imediato, como se fôssemos velhos conhecidos.

Ela me falou que iria para o bairro Prado, o mesmo que eu ia. Quando ela me falou a rua quase tive um troço, era a mesma rua também, só que os números eram diferentes. Ela morava no Paraná e acabava de chegar de lá para passar alguns dias de férias aqui, mas gostaria de ir o litoral santista, pois tinha vontade de conhecer a cidade, por ter tido boas referências da praia e da beleza do lugar. Eu ainda endossei, porque conheço bem a ilha de Porchat, já estive lá duas vezes e é realmente um lugar divino, digno dos deuses.

Ela estava querendo uma companhia para a viagem e que conhecesse bem toda a praia. Eu estava aqui sem fazer nada, então me ofereci caso ela quisesse.

Ela adorava a nossa conversa que fluía, de tudo um pouco. Ela era funcionária do ramo imobiliário, já com bom tempo de carreira.

O papo estava tão solto que nem nos preocupamos em saber o nome um do outro. Isto era secundário numa conversa e realmente não acrescentaria nada. Pelos seus olhos azuis deveria ser da região sul, conclui que deveria ser descendente de emigrantes. Nisso ela disse que seu avô paterno era francês e a sua avó era brasileira descendente de índio. Daí vocês podem imaginar a beleza de menina que veio na segunda geração, pois o pai e a mãe são brasileiros e ela puxou mais os avós.

Eu estava com o livro que ia entregar para a minha amiga nas mãos e passei para ela dar uma olhada. Apaixonou-se quando descrevi o Paraná, ficou encantada com o livro me enchendo de elogios, dizendo que eu era uma pessoa meiga carinhosa e que me preocupava com o bem estar do coletivo, não querendo só o meu conforto. Isto me encheu de vaidade, pois não sabia que tinha este dom, de saber escrever e passar para quem lesse uma visão diferente da vida.

Nisto o ônibus encosta para embarcarmos e começamos a entrar. Escolhemos um lugar onde pudéssemos ficar juntos e conseguimos este lugar. O nosso papo era gostoso demais. Eu ficava admirando aquela beleza de mulher com traços que eram sós seus e que nunca tinha visto em mulher alguma. Não sei como, nem por que, nos demos as mãos dentro do ônibus. O seu sorriso me cativa cada vez mais. Sentia-me um adolescente com aquilo tudo. Pensava que já tinha passado desta fase, mas a fase do amor puro, sincero e sem mentiras nunca acaba. Ele pode estar escondido, ou até mesmo preso dentro da gente, mas ele sempre estará lá quando for chamado.

Deixei-a na casa dos seus parentes e fiquei de voltar no dia seguinte para conversarmos mais um pouco. Ela insistiu para que eu ficasse mais, entretanto eu já tinha compromisso acertado e sou da geração antiga, o que se marca se cumpre. Nos despedimos ainda meio sem jeito, mas com muito amor entre nós. Ficou acertado que eu voltaria no dia seguinte para passar o dia com ela.

Desci um quarteirão da rua e cheguei na outra casa que tinha de ir. Ouvi a campainha ressoar dentro da casa e a minha amiga veio abrir a porta tomando o maior susto na hora que me viu, pois não esperava tal visita. Deu-me um carinhoso abraço e disse ter ficado satisfeita com a inesperada visita. Apresentou-me sua filha caçula que deve ter uns 13 anos e falamos de tudo um pouco, pois ela foi a segunda mulher do meu irmão mais velho. Ela sempre teve um carinho muito grande por mim.

Comentei com ela o que me ocorrera antes de chegar a sua casa. Ficou perplexa com tudo que contei para ela e disse que poderia me ajudar nesta história.

Aí perguntei como seria?

Então ela me disse que tinha um cunhado do segundo casamento, que estava vendendo uma casa na ilha de Porchat, toda montada, para ser transformada em hotel e se eu quisesse ela pegaria esta casa para mim emprestada. Disse que a casa era completa, com sauna, piscina, salão de jogos etc. Na mesma hora achei a idéia ótima, sem saber a opinião da princesa Márcia. Eu conhecia mais ou menos o lugar da casa. Era um bairro residencial e que era longe do centro da ilha, mas de fácil acesso. e da praia, era só atravessar a avenida. O que mais ela iria querer, se o que ela mais gosta é tomar sol e nadar. Portanto, teríamos duas opções, a da casa e a da praia.

No dia seguinte cheguei na casa onde Márcia estava hospedada por volta das dez horas. Ela já estava preocupada com minha demora. Comentei que tinha dito antes que não gosto de chegar muito cedo na casa de pessoas pouco conhecidas e que ela ainda não estava acostumada e disse que seria uma questão de tempo isto.

Comecei a falar do conversado com minha ex-cunhada com a minha amada, quanto mais falava seus olhos se enchiam mais de brilho e aquele sorriso maravilhoso se fazia presente. Conhecendo todo o lugar, sugeri a ela que deveríamos ir de ônibus para lá por dois motivos, o primeiro era o custo da passagem e nós estamos na hora de economizar para podermos conseguir uma coisa maior iríamos de ônibus leito até São Paulo e de lá pegaríamos ônibus comum que tem uma diversificação de horário muito grande para Porchat. No mesmo dia fomos à rodoviária na qual compramos as passagens de ida para nós dois. A volta ficou estabelecido que ela iria para o São PAULO e de lá pegaria um avião para Curitiba, mas já com a passagem marcada daqui. Para não haver furos ficou tudo combinado, que sairíamos de Porchat por volta das dez horas da manhã. Gastaríamos uma hora para chegarmos ao São Paulo onde o avião estava marcado para quatorze horas no Aeroporto de Guarulhos. Teríamos tempo de comer alguma coisa antes do embarque para Curitiba. A nossa ida para São Paulo, marcamos para o outro dia, à noite. Aproveitamos a tarde e levei a minha estrela rara para adquirir biquínis diretos da fábrica onde conheço o dono há muito tempo. A minha doce estrela rara que já tinha o tom dos biquínis definidos, ela prefere o azul e o vermelho, mas acredito que para aquela estrela qualquer cor fica bem. O Zé Antônio, dono da fábrica a presenteou com dois lindos biquínis. Falei pro Zé que eu ficava devendo uma gelada para ele depois.

Passamos na casa da minha ex-cunhada para pegar a chave da casa.

Ela ficou muito feliz pelos presentes que ganhou pela beleza e pelo seu preço. Despedimos depois que a deixei em casa, quando disse que ia arrumar minhas coisas para a nossa viagem. Uma coisa me chamava a atenção nesta super mulher, toda vez que se aproximava mais de mim via e sentia as suas pernas tremerem. Fiquei na minha, pois isto é um bom sinal numa mulher. Ela não ficava quieta enquanto estávamos juntos, mesmo quando não estávamos fazendo nada. Fingia de bobo e observava tudo. Ficava calado para gerar uma vontade maior na hora da entrega total que estava chegando, a hora de amarmos loucamente.

Chegou o dia de embarcamos na rodoviária às 23h e 20min. Paramos umas três vezes no caminho, mas estávamos com tanto sono que não descemos do ônibus nenhuma vez.

A distancia de São Vicente a São Paulo uns 85kmo que corresponde mais ou menos a 1h de viagem e as rodovias de acesso para lá são Anchieta ou Imigrantes.

Pegamos um taxi na rodoviária que nos levou até ao nosso cantinho. A minha estrela rara estava maravilhada com tudo aquilo que via. A cidade para ela era só novidade e achava lindo e tudo a encantava.

Ela já estava um bom tempo fora do Brasil, pois saiu daqui muito nova de sua terra e adotou o Estados Unidos como sua nova morada por força de situação.

O tempo do trajeto do táxi seria mais ou menis de meia hora para chegarmos ao nosso destino. O motorista de táxi se colocou a nossa disposição para qualquer passeio que por ventura a gente quisesse fazer. Anotei o seu telefone e disse a ele se precisássemos ligaríamos para ele.

Estávamos naquele mundão de casa. O sol entrava nela e não nos incomodava devido a sua posição geofísica de ser construída. Havia várias janelas bem largas, claras. A casa, por ser rodeada de árvores de bom porte, dificultava o choque direto do calor.

A minha ex-cunhada tinha me dito que já tinha uma pessoa pronta para limpar a casa depois da nossa partida, que não precisaríamos preocupar com isto. Achamos isto muito legal, pois cada pessoa gosta de um tipo de arrumação, além do mais o imóvel estava à venda. A minha ex-cunhada também me disse que teria uma empregada lá por nossa conta, ela estava incumbida de fazer o café da manhã bem sortido e ficaria à nossa disposição o resto do dia para qualquer eventualidade de serviço.

Nesta hora D. Goreth se apresentou e nos disse que era a empregada da casa quando estivermos lá, me pareceu uma boa pessoa em princípio a estrela gostou muito dela.

D. Goreth nos perguntou para que horas que era para ser servido o café da manhã, pra mim e pra Estrela rara, estávamos com fome então pedimos a ela fazer o favor de providenciar o café enquanto tomávamos banho e foi isto o que aconteceu.

Advinha o que minha estrela foi conhecer primeiro na casa. Acertou quem pensou onde era o nosso quarto com o nosso banheiro, onde passaríamos boa parte do dia ali se amando loucamente de todas as formas.

Meu coração dispara na hora que vejo minha Estrela rara se despir. Parecia que nunca tinha visto uma mulher sem roupa na vida. Tanta beleza em um corpo de uma mulher. Se eu fosse descrever aqueles seios de um tamanho ideal para qualquer coisa, as coxas roliças, um bum-bum perfeito, arrebitado e imponente, que marcava presença onde estivesse.

Ela me chama para entrar para tomar banho e começa a me ensaboar todinho. Ela me lava todo, e nos amamos muito ali mesmo. Parecia que nossos corpos já se conheciam há muito tempo, pois a nossa entrega foi deliciosa e total.

Depois daquele banho delicioso, fomos nos alimentar. A comida estava deliciosa. Logo depois do café rumamos para a praia, que é a paixão da minha Estrela rara. Ela estava divina com seu biquíni novo que modelava bem o seu corpo.

Pegamos um sol gostoso até 14 horas e quando voltamos para a casa uma ducha bem fria. A D. Goreth veio nos perguntar o que desejaríamos comer. Só pedimos para ela fazer um tira gosto, nada de especial, poderia ser coisa mais simples.

Após a ducha fria pulamos na piscina que estava cristalina. Quando saímos da água ela me pede para passar o bronzeador em seu corpo. Pensei comigo, se queria me matar do coração. Peguei o creme delicadamente, comecei a espalhar por todo aquele corpo que me seduzia bastante.

Era D. Goreth vindo trazer nossos petiscos, que estavam deliciosos como sempre. Trocando idéia com ela fui até a cozinha da casa, pedi para ela me dar uma orientação sobre onde ficava o armário que guardava as comidas da casa, pois à noite eu mesmo faria o que fôssemos comer. Eu tinha uma noção de cozinha e daria o resto do dia de folga para ela sem problema nenhum e assumiria tudo de errado que por ventura pudesse acontecer. A princípio ela ficou meio divida com a situação, mas a estrela também conversou com ela. Ela entendeu o que realmente a gente queria, por que a presença dela ali nos deixava sem jeito e não poderíamos ser nós mesmos. Então ela disse que voltaria na manhã do dia seguinte. Nós agradecemos por ter compreendido a situação e nos despedimos ali mesmo.

Fomos dormir um pouco, esta era a minha idéia inicial, mas quem disse que a minha Estrela Rara queria dormir. Ela queria muito amor, foi logo me despindo e se despindo também ao mesmo tempo e a Estrela Rara sabia me excitar de todas as formas.

Eu ensino outra coisa que a faça ficar mais louca ainda. Vou até a cozinha e busco uma garrafa de vinho com chantily. O tempo era nosso aliado, ficamos ali umas duas horas, pois só queríamos namorar e esquecer da vida com seus problemas. Só nossos corpos que ficaram úmidos da delícia do momento vivido ali, eu com ela. O amor foi tão gostoso que acabamos adormecendo abraçados depois daquele dia maravilhoso.

Na manhã seguinte é que vimos onde estávamos, como nos encontrávamos e começamos a rir um para o outro e selando este amor com um delicioso beijo, desejando um bom dia que começava com o sol já a brilhar mais alto.

Tomamos um banho rápido e descemos para nos alimentar, pois o dia seria longo. Queria levá-la para conhecer alguns lugares da Ilha Porchat, mas depois da gente ficar um pouco na praia, sendo ela uma estrela, sempre sente a falta do contacto com a água. D. Goreth estava com o café exposto na mesa para que pudéssemos fartar de algumas coisas. Eu todo sem jeito pedi a ela que fizesse o favor de dar uma boa limpeza em nosso quarto e que não teríamos hora de voltar para casa e depois disto já estava liberada para o outro dia. Ela só fez um comentário que até achei engraçado, que eu e a Estrela Rara estávamos famintos de amor e isto é uma coisa muito boa.

Combinei com D. Goreth que era para toda tarde deixar a mesa farta de petiscos e que depois de ter feito isto já poderia ir embora, só regressando na manhã do dia seguinte. Ela deu uma risadinha que tinha entendido e concordou com a situação.

Nas caminhadas quando víamos alguma coisa interessante parávamos para ver de perto do que se tratava. Minha estrela rara com sua beleza e simpatia faz várias amizades em pouco tempo na Ilha e o pessoal, pelo que senti, que gostaram também muito da minha paranaense.

Colocando nossos pertences na mesa, Márcia, minha sereia se alvoroçou e correu para água revelando sua adoração pelo mar. Tinha comentado com ela o quanto ela era divinamente bela.

Eu sentado ali apreciava o balanço do mar e das lindas paulistas que desfilavam na minha frente como numa passarela de moda. Os meus olhos nunca viram tanta beleza, pois, os povos de todos os estados ali representados na praia eram muito bonitos. De vez em quando ela vinha ao meu encontro para passar um pouco de bronzeador me chamando para entrar na água, pois estava uma delícia. Mas para mim quem gosta de água é peixe.

Da praia eu via uma embarcação típica para carregar turistas em alto mar e que parecia estar muito animado lá dentro onde todos se divertiam. No entanto, Márcia não a viu, mas tenho certeza de que se ela a visse queria embarcar também.

Veio o garçom ao nosso encontro onde fizemos nossos pedidos e a comida não demorou a chegar. Gostei da eficiência do lugar e adoramos a escolha que havíamos feito. Ficamos mais um pouco na praia depois dessa hora. Aí nos recolhemos, o sol estava bem forte, lançamos mãos de nossas coisas e voltamos para a casa. Ao chegarmos lá passamos na ducha para tirarmos a areia do corpo e então subirmos para o nosso quarto.

Enquanto a banheira enchia fui ao jardim que era um encanto. Uma infinidade de flores, misturadas com um gramado bem cuidado, davam um charme maior ao lugar.

Depois, Márcia se despe e também começa tirar a minha roupa aí, saí e fui buscar algumas rosas brancas, que havia colhido no jardim, e as trouxe para o banheiro onde estávamos. Nossas roupas espalhadas pelo chão se misturam comungando o nosso amor e...

Tínhamos alugado um carro em Porchat, pois a doce Márcia dirigia bem e pegaríamos uma estrada secundária onde o fluxo de carro era bem menor.

Assistimos um pouco de tv e depois ouvimos uma música que rolava no rádio, mas não tinha nada de interessante e acabamos por tirar uma soneca ali mesmo.

Dormimos aquele dia cedo. Acordamos às sete horas. Nos despertar dos olhos, ela me pede para possuí-la e...

Em nossas caminhadas conhecemos um casal gaúcho. Bruno e Gláucia, eles eram um casal de Pelotas no Rio Grande Do Sul que já moravam há algum tempo em Porchat. Eles possuíam uma rede de supermercados na cidade e faziam parte da diretoria do Porchat Club onde fomos algumas vezes em companhia do casal. São pessoas da prateleira de cima e tem que ser tratados como tal. O Bruno para brincar comigo só me chamava de pão de queijo, acho eu por ser uma das comidas típicas de Minas Gerais. Eu o chamava de chima por causa do excelente chimarrão que é feito em seu estado. Fomos algumas vezes ao clube com eles, almoçávamos e jogávamos. um pouco de conversa fora em volta da piscina. Passamos algumas horas agradáveis ali; o papo rolava solto, o contato das duas eram excelentes elas tinham um perfil semelhante, pois eu e o Bruno em nossas conversas só tínhamos elogios para as nossas esposas.

Outras pessoas que estavam no clube, juntaram-se a nós e falávamos de tudo um pouco, dos assuntos que eram notícia nos jornais e televisões daqui e do mundo, mas não nos aprofundamos muito, pois todos queriam estar ali para ter um pouco de paz e tentar esquecer essa vida que aos poucos vai nos engolindo de uma certa forma.

Ao cair o crepúsculo, iria ter no auditório do clube, uma palestra sobre o a Ilha Porchat e região.

A Ilha Porchat é uma península e não uma ilha, pois somente ficava cercada de água por ocasião das grandes marés, quando o mar inundava parte da praia, isolando-a completamente, transformando-se assim numa península-ilha. um dos mais belos recantos da paisagem vicentina. Sabe-se que, em época longínqua, era dotada de uma tropical vegetação, verdadeira "ilha florestal" espessa mata escondia as sentinelas avançadas de olho na amplidão do oceano.

No início da colonização, denominava-se Ilha do Mudde, deturpada com o correr do tempo para Ilha do Mudo.na primeira década do século XIX, passou às mãos de outro lusitano, que iniciou a criação de caprinos em suas encostas, levando os habitantes de São Vicente a chamá-la de Ilha das Cabras.

Em 1887, a denominação de Ilha Porchat foi mantida. A partir de 1870, começaram a chegar os primeiros ocupantes: pescadores, caiçaras, até escravos forros, que levantaram rústicas moradias no seu territórrio, surgindo daí as primeiras construções. Devido ainda ao seu pitoresco visual, recebia as famílias e forasteiros que passeavam e se divertiam nos fins de semana e temporadas de verão, desfrutando do magnífico panorama avistado do seu topo, de onde se descortina um cenário imponente.

As duas foram as primeiras a comparecer e depois de terem aprendido tudo, resolveram nos relatar tim por tim.

Nunca vi tanta euforia em nossas esposas pareciam ter decorado palavra por palavra do palestrante. Já era por volta das 22:00 e estávamos sem pique de sair naquela noite.

Já em casa no nosso quarto, eu e Márcia fomos tomar uma bela ducha de chuveiro, o calor estava intenso, a água estava morna e escorria em nossos corpos quando minha Márcia me pede para ensaboar suas costas começo lentamente com muita delicadeza então ela se vira lentamente e pula para se pendurar em meu pescoço, um longo beijo molhado se segue então, e no primeiro toque a sinto molhadinha, e...

No outro dia na praia, Márcia e Glaucia eram só sorrisos e segredinhos. Conversávamos em nossa mesa sobre qual seria a nossa programação para aqueles dias de passeio.

Aquele dia em especial estava mais excitante do que de costume então, pedi para a minha mulher para irmos ao aconchego de nossa residência e ela logo entendeu que eu queria era amá-la loucamente. No ardor da emoção ela foi tirando devagarzinho o seu biquíni e eu a colocando na cama começamos a nos tocar levemente e delicadamente até onde não agüentamos mais e...

Mais tarde o “chima” era como eu chamava o Bruno, veio nos chamar para jogar uma partida de buraco. Como adoro jogar buraco deixei Márcia no quarto e fui para o salão de jogos. Já estavam lá o Bruno e o Bob Esponja, apelido dado para outro gaúcho pelo pessoal do clube. Depois dessas duas partidas que jogamos, na qual perdi uma e ganhei a outra, voltei para os braços da minha doce amada. Tomei um banho rápido, passei a mão nos ombros de Márcia e descemos.

Márcia chamou Glaucia para darmos uma volta só que Bruno estava trebado e foi dormir, pois ele bebeu desde a hora que começamos a jogar baralho. Fomos então, a um barzinho no calçadão, eu com as duas fomos a um bar praiano muito freqüentado. Lá estava uma delícia, as meninas dançaram vários tipos de músicas e o pessoal da cidade também estava lá então fizemos uma mini comemoração.

Márcia estava mais alegre, tomou dois copos de cerveja o que não é o seu costume de fazer, chegando ao nosso quarto, parecendo uma leoa, se despe e começa a me despir também sussurrando que não está agüentando mais e se encosta a mim, acariciando meu genital, pedindo muito amor e...

Escolhemos no outro dia fazer um passeio com o pessoal do clube e fomos dar uma volta de barco. Logo depois, iríamos almoçar num restaurante já combinado com a turma. Para chegar lá no local, saímos por volta das 9 horas e o tempo ajudava, pois, estava um dia bonito e o mar estava calmo. O barco tinha dois andares onde o segundo se podia ter uma vista privilegiada do mar e era onde o pessoal estava se divertindo, dançando com a música tocada ali.

No meio do caminho, houve uma parada proposital do barco, para quem quisesse nadar, o mar parecia uma prainha, até estranhei que Márcia, não quisesse entrar, em compensação o Bruno e a Glaucia não pensaram duas vezes e pularam na água. Ficamos parados ali, uns trinta minutos e depois seguimos para o nosso destino. De longe se via o luxuoso restaurante, cravado no meio da mata. Foi um almoço diferente do que estávamos acostumados a fazer, mas foi bom,. Na mesma euforia da ida, a volta parecia estar mais animada, onde todos já se conheciam mais, e as brincadeiras eram naturais.

Saindo dali, voltamos para o nosso lar no final da tarde, a lua já começava dar sinais de vida. Tomamos um bom banho, daqueles que se lava até a alma, pois estávamos impregnados de sujeira por nossa aventura do dia. Enquanto tomava banho, Márcia ligava o ar condicionado do quarto, para termos um ambiente mais fresco. Ficou só de lingerie, estendida na cama durante o tempo, quando sai da ducha, e vendo toda aquela beleza, não agüentei e...

No raiar da manhã seguinte resolvemos dar um passeio na orla marítima e vimos uma quantidade enorme de transeuntes pegando seu rumo do trabalho sendo ele lá na ilha mesmo ou em São Paulo coisa comum de acontecer por serem perto as cidades.

Calculo de extensão de areia da praia que se dar para caminhar em média deve ter uns 15km beirando a praia. Fizemos uma caminhada de 8 km assim 4 para ir e mais 4 para voltar. Os quiosques já estavam sendo abertos na hora da nossa volta do passeio, pois já tinha muita gente se deliciando com o clima da Ilha.

Tem também um jardim lindo muito extenso e ele de noite recebe uma linda iluminação, lá existe muitos bancos para que as pessoas possam desfrutar da beleza do lugar. A ciclovia possui muitas árvores na beira da praia perto da avenida.

Voltamos para o clube à tarde, dando para pegarmos uma piscina, e conversar descontraidamente sobre todo o pessoal e o passeio em si, de mansinho o pessoal foi se agrupando na piscina também, aí o papo ficou mais animado. Na hora que o Bruno falava, você podia preparar uma risada, pois na certa seria um fato engraçado, nisto a tarde acabou de passar.

O tempo voava, a noite ficamos vendo o foot no saguão do clube que era muito movimentado,

Pela primeira vez destes dias todos, fomos à praia em frente da casa que é linda também, por falta de tempo ainda não tínhamos ido, mas no decorrer das horas a praia foi se enchendo de pessoas e o movimento era tanto que já estava ficando difícil andar nela. Márcia pediu para voltarmos ao lar para ficarmos mais à vontade na piscina então fizemos isso.

Mais a noite a lua estava linda esta noite parecia ter combinado com a beleza do dia e nós nos juntamos ao pessoal do grupo para aumentar mais aquela alegria que contagiava a todos. Eu, e Bruno fomos até tentar pegar cerveja para nós quatro, sendo quase impossível, mas depois de muita luta conseguimos trazer uma só garrafa, mas isso era normal numa noite como aquela e nem ficamos com raiva do bar, pois a procura era grande.

As estrelas eram nossa luz naquela noite, juntamente com a lua e o barulho das águas que se chocavam nas pedras, faziam daquele lugar ali um cenário de rara beleza.

Márcia me surpreendia a cada dia, pois não se podia definir o que ela pensava e foi aí que fiquei surpreso quando ela me chamou para dar uma volta na praia, coisa normal pela beleza da noite, no entanto concordei de imediato. Comentei com o Bruno que daríamos uma volta e não demoraríamos. Andamos uns quinze minutos de onde estávamos e então minha flor se vira para mim dizendo que estava louca para ser possuída ali naquela areia da praia e foi então que senti um calor enorme, uma vontade grande de fazer amor. Ela se deitou e aos poucos fui me encostando-se a ela, e...

Quando voltamos para o baile estávamos desfigurados e as perguntas nem existiam, mas sim um sorriso maroto onde todos entenderam o que tinha acontecido. Voltamos para a casa e aproveitamos as poucas horas de sono que ainda tínhamos. Deste dia para frente ficamos com o apelido de casal caranguejo por adorar areia.

Com um beijo molhado lhe dei um bom dia e você me sorriu angelicamente, mas não sabíamos o que iríamos fazer nesse novo dia que começava para nós. No aconchego da cama ainda trocávamos mil carícias, com sussurros de palavras de amor eterno ao pé do ouvido. Eu sussurrava e lhe tocava de uma forma meiga e delicada dando-lhe ainda maior excitação. Novamente fizemos amor.

A minha Estrela rara realmente já estava quase ficando negra de tanto sol que tomou nesta temporada na ilha. Os olhos azuis contrastavam com a sua cor fazendo com que ela ficasse ainda mais bela do que já é.

Na noite o calor era intenso, em Porchat, minha mulher resolve dormir sem roupa, isto era uma coisa que me excitava muito. Puxei-a para cima de mim, pois ela tem um tamanho ótimo pra tudo e docemente começo a beijá-la no rosto carinhosamente. Sinto que ela se arrepia todinha nestes pequenos beijos na face. Logo depois lhe dou um beijo para valer na boca, nisto já a sentia louquinha de prazer.

Na hora em que acabamos de nos beijar, nesta hora vou acariciando seus seios. Enquanto isso a procura novamente e sinto que já está úmida de prazer. Nisto nos amamos muito, nos sentimos homem e mulher realizados sexualmente da forma mais doce e gostosa e acabamos dormindo.

Foi uma noite que jamais consegui esquecer de tão boa que foi. Adormecemos. Acordamos bem cedo no outro dia para nossa viagem de volta. Antes de deixarmos a casa nos despedimos de Dona Goreth pelo carinho prestado quando estivemos lá e sempre com a maior presteza nos auxiliando em tudo aquilo que fosse necessário. Também não me esqueço das suas últimas palavras, ditas só para mim nesta hora, nunca havia visto um casal tão perfeito, parecia que foram feitos um para o outro. Dei-lhe um forte abraço e um beijo de despedida. A estrela fez a mesma coisa e saímos satisfeitos da Ilha. Iríamos sair às 10horas de lá com destino para São Paulo, onde deveríamos chegar por volta das 11 horas. Neste intervalo até o vôo da estrela rara que sairia às 14 horas, ainda teríamos algum tempo em São Paulo, mas achamos melhor ir para o Aeroporto de Guarulhos, pois sabemos que não podemos dar bandeira em lugar nenhum, porque a situação está difícil em qualquer lugar e eu pegaria o primeiro vôo para Belo Horizonte depois que ela partisse.

O que posso dizer para vocês desta aventura deliciosa que eu vivi por um punhado de coincidências que acontecem na vida da gente é que temos de estar preparados para tudo neste mundo por que nele tudo pode acontecer.

Escritordsonhos
Enviado por Escritordsonhos em 31/03/2009
Código do texto: T1516019