As memórias de Artur Gonçala De Freitas(1 Parte)

Era dia, ou melhor, noite na verdade não me lembro se era dia ou noite só sei que era domingo um domingo melancólico e triste como muitos em minha vida,eu caminhava cabisbaixo pela rua do ouvidor ah linda rua do ouvidor paraíso dos poetas e boêmios eu não era nem poeta nem boêmio mas sonhava em ser-los pois teria no que afogar minhas intimas tristezas mas vamos resumir essa historia para que ela não se torne enfadonha, como eu estava dizendo era domingo a rua ao contrario dos outros dias estava animada haviam passantes por todos os cantos todos com caras de homens que acabavam de ganhar o governo de Roma eu tinha inveja deles pois nesse dia em vez de comemorar algo eu chorava por algo sim eu chorava “Felizes são aqueles que choram pois nas lagrimas encontram respostas para as dores mais intimas” eu encontrei meus caros mas as lagrimas pareciam querer contrariar os meus princípios de homem civilizado me levando a cometer um ato de profundo desespero.Vamos dar um ponto nessa parte para que eu possa explicar ,vocês leitores devem estar se perguntando porque ele chora?

Eu lhes direi eu chorava por ter perdido o amor de Amélia oh minha doce Amélia que até ontem era apenas minha, mas deixemos as lamentações e voltemos ao ponto de onde parei

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 17/05/2009
Reeditado em 18/05/2009
Código do texto: T1599816
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