Havia um senhor muito bondoso que vivia em seu mundo, simples e feliz.
Suas companhias era a inteligência, sua principal assessora, a razão que sempre opinava, de maneira fria, como resolver as questões, a força, que sempre queria resolver tudo e sempre era admoestada pela razão. Moravam com ele ainda a ansiedade e a insegurança, essas duas viviam opinando, mas sempre controladas pela razão. Um dia esse senhor recebeu uma visita em sua casa de uma linda princesa vinda do outro lado do mundo. Ela estava viajando e passou para ficar pouco tempo, mas ao vê-la ele sentiu algo mais. Convidou-a para ficar mais alguns dias e ela aceitou o convite. Mas a princesa achava aquele lugar muito escuro, cinzento, sem vida mesmo. O Sr. observava a princesa e sua leveza, alegria e luz. A princesa por sua vez, no seu íntimo estava incomodada com aquela sensação ruim. Com muito jeito e sutileza ela subiu pro segundo andar daquela residência. Viu alguns quartos fechados, mas viu que tinha algo ali. Sem que ninguém a visse abriu a primeira porta e deixou sair a emoção que, liberta, logo se juntou a razão e melhorou esta muito. No outro quarto ela libertou o carinho que se juntou a inteligência e fizeram uma excelente dupla. Num outro quarto ele se deparou com a paixão que chorava copiosamente, mas liberta se juntou à ansiedade e melhorou aquela. No ultimo quarto ela libertou o amor que, pleno, forte juntou-se a insegurança. A casa passou a ter novo brilho e o Sr. tentando agradecer essa princesa a total transformação de sua casa, mas como agradecer ? Como retribuir tamanho favor. Pensando nisso ele perdeu noites e noites de sono. Um dia, ao acordar, ele viu a princesa brincando no jardim, com os pássaros e com as borboletas. Viu a luz que dela saia e percebeu que aquela era uma mulher especial, não somente uma princesa. Ele ficou preocupado e chamou para ter com ele a razão que agora estava mais doce, por unir-se à emoção, mas ela não soube o que dizer. Chamou então a inteligência que juntamente com o carinho veio e disse-lhe palavras que consolaram, mas não era tudo que ele precisava. Chamou então a ansiedade que veio, mas serena, mas juntamente com a paixão e fizeram ele ver como o sol brilhava mais, os pássaros estavam felizes e as flores mais perfumadas, as arvores como reverenciando a presença daquela linda mulher ali. Mas ainda não tinha ficado satisfeito, se bem que muito melhor do que antes. Então finalmente ele chamou o amor que compareceu juntamente com a insegurança, que agora se apresentava mais segura do que nunca. E foi ai que ele resolveu, vou simplesmente AMAR essa princesa com todas as forças que eu tinha...Assim ele se sentiu completo, por haver descoberto que AMANDO-A ele poderia retribuir tamanha transformação em seu ser interior.
Mario Pereira
Enviado por Mario Pereira em 23/07/2009
Reeditado em 23/07/2009
Código do texto: T1715875
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