Golfinhos em Fernando de Noronha


DUVIDO VII


DECEDINDO A VIDA


Ana começa por em prática sua ideia de deixar de ser empresária para trabalhar como médica em outra clínica. Segue os trâmites para o fechamento do consultório perante os órgãos municipais depois de passados oito meses de sua inauguração.

Três meses depois, Ana se mostrava aliviada, mais tranquila, trabalhando menos e se sentindo mais segura financeiramente. Isto fez que retornasse ao seu bom humor habitual, sem contar que seu filho Gustavo havia terminado a Faculdade de Turismo e tendo se dedicado por onze anos aos estudos das línguas (Inglês, Francês e Espanhol), havia recebido propostas bem interessante de trabalho, antes mesmo do término do curso.

Gustavo deu preferência para uma grande empresa do ramo de Turismo em Sevilha (Espanha). A empresa propunha trazer seus clientes para conhecer e desfrutar das belezas naturais do Brasil e ficou bastante interessada em contratá-lo visto que, Gustavo dominava a língua (Espanhol), tanto quanto que se por lá, tivesse nascido. Assim, em setembro de 2006, parte para Espanha o filho de Ana.

Ana estava muito orgulhosa do seu filho, se falavam e se viam constantemente pelo (MSN), numa dessas conversas, Gustavo relata que estava se sentindo muito bem na empresa em Sevilha e que as oportunidades para ele, cresciam a cada dia.

Em Dezembro mãe, vou estrear com uma viagem para o Nordeste do Brasil, acompanhando um grupo de vinte e três espanhóis, ávidos pelas belezas e o eco-turismo de nossa terra. Sua mãe diz que, apesar dele está apenas dois meses fora, se falarem e se verem através da câmera, ainda assim, sentia muita saudade e caso ele viesse mesmo ao Brasil, faria o possível para ir vê-lo no Nordeste, mas que não se preocupasse, pois, sabia que viria a trabalho e faria tudo de modo a não atrapalhar o seu desempenho.

A relação com Marcelo, também ia muito bem, sentia Marcelo mais presente, mais tolerante e atencioso, muitas vezes, ficavam horas conversando madrugada a fora no (MSN), por lá, namoravam, dançavam, sonhavam frente à tela do computador.

Por sua vez Marcelo, começa sentir necessidade de vê-la mais vezes, juntaram então à vontade que um sentia do outro e passaram a se encontrar praticamente duas vezes por mês. Novembro de 2006, a situação na casa de Marcelo ficara insustentável, certo dia, assim do nada ele senta perto de sua esposa (Rita) e conta para ela, aquilo que ela já desconfiava.

Diz que há algum tempo, conhecera uma pessoa pela internet e que aquilo que era para ser uma brincadeira, com o tempo fora se tornando em algo muito forte mais sério que pudesse imaginar. Tentou evitar algum tipo de sofrimento para ela e por isso, preferiu ficar em silêncio, entretanto, não estava mais aguentando ter de apresentar tantas desculpas, das vezes que com essa pessoa se encontrava.

Por outro lado, não achava correto que Rita passasse por tudo que aquela situação lhe fazia passar. Assim, ele iria deixar a casa para alugar um apartamento, mas, fazia questão de mantê-la na casa onde ela, fora peça fundamental para educação do seu filho.

Rita chora, diz que sabia que algo nesse sentido estivesse acontecendo e que mesmo tentando trazê-lo de volta, percebia que o marido se afastava, tornando-se menos presente a cada dia. Que iria sentir muito tudo, mas o que mais sentiria, seria a falta da convivência com o seu filho Gabriel, que para ela, era como fosse seu próprio filho.

Marcelo reafirma que sentia muito tudo aquilo, inclusive a tristeza que sabia que ia causar no seu filho, pois, sabia do quanto ele a amava, talvez mais do que amasse a mãe biológica. Mas, conversaria com Gabriel, a final o filho já estava crescido com quase quinze anos de idade e se fosse de sua vontade continuar morando com ela, assim seria. Falou também que qual fosse à decisão do filho, ela não perderia de forma alguma, contato com o menino, mesmo que ele preferisse acompanhá-lo e morar com ele noutro lugar.

Dia seguinte Marcelo, conversa com o filho que, da mesma forma que sua esposa, ficara bastante triste com a dissolução da família. O rapaz pergunta ao pai do porque da separação, pergunta também se o pai pretende morar junto com sua nova namorada.

Marcelo diz que não poderia morar junto da namorada até porque ela era do Rio de Janeiro e tinha seu trabalho por lá. Mas, se um dia ela quisesse vir morar em São Paulo, ele gostaria sim, que ela morasse junto dele.

Gabriel fica por alguns segundos em silêncio para dizer que, se ele não ficasse chateado, preferiria continuar morando com sua madrasta, pois, a sua mãe biológica também estava casada com outra pessoa e ele não se entendia muito bem com o marido dela. Imagina que isso também pudesse acontecer com relação à namorada do pai, no caso em que um dia, ela resolvesse morar junto dele.

Vou ficar morando com a Rita, pois, gosto muito dela e ela de mim. Mas, que isso não impedisse que o pai, deixasse de visitá-lo sempre que pudesse por que além de filho, tinha no seu pai, um grande amigo e sentiria saudades dele. Jorge abraça-se ao filho e choram por alguns minutos.

Sem brigas, mas não sem choros, dia seguinte pela manhã, Jorge deixa a mulher e o filho na casa para nela, nunca mais morar. Jorge resolve passar aqueles primeiros dias na sua própria loja, pois por lá, existia um jirau com escritório, frigobar e sofá que bem lhe serviria até que com calma, alugasse algum apartamento perto do seu estabelecimento.

Jorge deixa sua casa muito abalado, logo que chega a sua loja, telefona para Ana, de modo a contar-lhe o fato e para ela, também fica muito visível o incômodo que a decisão havia lhe causado.

Ana faz Marcelo entender que ele agiu corretamente com todos. Com a sua mulher porque já estava há tempos, vivendo com ela mais pelas circunstâncias, do que pela própria vontade. Com seu filho, porque estava muitas vezes, ausente mesmo estando morando juntos na mesma casa e finalmente com ela (Ana) que o amava e apesar de jamais forçá-lo, não suportava mais saber que seu namorado, ainda dormia com outra mulher.

Para descontrair da situação, Ana conta das conversas que tem tido com seu filho, da saudade que sente e da possibilidade de visitá-lo em dezembro quando ele viesse ao Brasil. Se aproveita da oportunidade para combinar com o namorado que, se puder ir visitar o filho no Nordeste, gostaria que Marcelo a acompanhasse, via nisso, uma excelente oportunidade para que os dois se conhecessem.

Marcelo diz não estar em condições de decidir nada, por isso, prefere deixar para outra ocasião a decisão de viajarem juntos para o Nordeste. Ana entende e logo começa contar um fato engraçado que acontecera na clínica onde estava trabalhando.

Imagina amor, que hoje sentada em minha mesa no consultório da clínica e tendo deixado as janelas abertas para que entrasse um pouco de ar, pousa descaradamente bem na minha frente um passarinho. O bichinho olhou para mim, deu as costas, fez cocô bem em cima da minha mesa e foi embora. Mas que safado, parecia que sabia o que estava fazendo. Marcelo riu e Ana se sentiu feliz por de alguma forma devolver ao namorado, um pouco da sua alegria.

Ana conta também que na próxima semana, finalmente ela e seu ex-marido, resolveriam definitivamente a ação do divórcio. E que haviam combinado que Ana ficaria com a casa que alugara para a dermatologista e o apartamento onde morava e ao marido caberia outro apartamento que possuíam em São Cristovão e uma casa de veraneio na Região dos Lagos e as quatro garagens que possuíam num edifico garagem no centro da cidade, iriam vendê-las e dividir o dinheiro. Um montante em torno de cento e sessenta mil reais.

Marcelo brinca, com tanto dinheiro assim, vou até me arriscar a pedir um empréstimo, Ana ri. Diz que emprestar não poderia por que precisava investir em algo que pudesse ajudá-la se manter, mas, não permitiria mais, que ele ficasse pagando as contas de tudo, quando se encontrassem daqui para frente.

Final de novembro de 2006, em conversa com seu filho Gustavo, Ana confirma sua vinda para o Brasil. Mãe! Chegaremos ao Brasil por volta do dia vinte de dezembro e vamos para o Arquipélago de Fernando de Noronha em Pernambuco. Poxa meu filho, este é um lugar que sempre sonhei conhecer e nunca tive a possibilidade, mas agora, não vou deixar a oportunidade me escapar.

Logo que termina de falar com o filho, Ana liga para Marcelo. Oi amor, acabei de falar com meu filho, disse-me que virá mesmo dia vinte para Fernando de Noronha e eu queria ir encontrá-lo junto de você. Acho que essa será uma boa oportunidade para que você e o Guto se conheçam, por isso amor, veja como pode fazer para que possamos ir. Marcelo não promete nada, mas, diz que conversaria com sua funcionária-gerente e caso pudesse substituí-lo por alguns dias, seria muito bom poder acompanhá-la.

Dia seguinte Marcelo conversa com sua funcionaria, ela diz achar uma boa ideia dele viajar por alguns dias, pois, andava entristecido e isso não era bom para saúde nem para os negócios. À noite no (MSN), o namorado dá a notícia. Tudo acertado amor, poderemos ir para Fernando de Noronha.

Dessa vez amor, deixa que as passagens eu compro e que por lá, faço questão de dividir com você, as despesas de estadia e tudo mais. O namorado apenas riu e disse tudo bem linda.

Dia vinte e três de dezembro de 2006, partem para o Arquipélago, o casal. Ao se aproximarem das ilhas, Marcelo diz para Ana, algo semelhante que já havia dito em Mauá. "Se existe um Paraíso, isso aqui sem dúvida é a porta de entrada para ele."

 Pareciam hipnotizados, admirados com aquele mar azul todo. No pequeno Aeroporto a sua espera estava Gustavo, que conseguira livrar-se por alguns minutos dos turistas, para receber sua mãe e namorado. Mãe e filho se abraçam como quem há muitos anos não se viam, tanta que era a saudade que aqueles poucos meses lhes trouxeram.

Gustavo era só felicidade, Ana não poderia mesmo ter escolhido melhor lugar nem melhor momento para que seu filho e Marcelo se conhecessem. Ana faz as apresentações, Esse aqui é o Marcelo, na verdade o nome é Jorge Henrique, mas, sempre o conheci como Marcelo e para mim, assim vai ser para sempre. Então esse é o Marcelo e esse é meu querido filho, amor.

Os dois se abraçam, Gustavo pergunta se fizeram boa viagem e acompanha o casal até a pousada onde haviam feito reserva. Na pousada, Gustavo comenta que naquela noite, seus clientes teriam uma noite livre e que passaria por lá, mais tarde.

Era uma tarde de sábado ensolarada e o casal logo no primeiro dia na Ilha, pode desfrutar de um dos (Por do Sol) mais lindo do planeta. Aquilo parecia um sonho, um sonho em que os dois, pareciam não querer mais acordar. Aquele sol enorme se deitando e a suave brisa tocando seus rostos como que acariciando.


À noite, chega à pousada Guto, os três saem para jantarem no Restaurante “Frutos da Ilha,” onde serviam pratos de sabores inigualáveis. Guto comenta da sua vida na Espanha, da sua adaptação e da sua satisfação em trabalhar naquele País. Ana faz um monte de perguntas, perguntas de mãe e Gustavo as respondem, rindo por conta da excessiva preocupação de sua mãe e termina por dizer:

Mãe! Faço aquilo que gosto num lugar maravilhoso e ainda me pagam muito bem por isso e ri mais uma vez. Em tom de brincadeira diz para Marcelo que aquela, era uma pessoa muito especial. A pessoa que dera para ele muito carinho e compreensão, além de tudo, sua mãe tinha uma visão fantástica do futuro, lembrando inclusive que fora ela que, sempre fez questão que ele e sua irmã dominassem ao menos, as três línguas mais faladas no planeta.

Por isso Marcelo e, por muito mais coisas que você ainda vai descobrir, lhe peço: Dê para ela uma vida de Rainha, por que é isso que ela é. Uma Rainha! Nesse momento um ponto de tristeza se coloca nos olhos de Ana ao lembrar-se da filha. Ao perceber isso Marcelo, pergunta para o Gustavo. Quais seriam os lugares mais bonitos da ilha?
                                   

Gustavo diz isso aqui é um paraíso, difícil destacar pontos, a ilha toda em qualquer lugar que se vá, alguma coisa vai encher nossos olhos de beleza, mas, costumam-se dizer por aqui, que é imperdível o admirar dos morros (Dois Irmãos), o passeio de barco pela (Costa da Ilha) e o (Mergulho com as Tartarugas e Golfinhos).

Para Ana, à noite fora a mais agradável possível, a comida era maravilhosa e a forma com que Gustavo e Marcelo se entendiam fazia dela, a pessoa mais feliz do mundo!

Dia seguinte logo cedo, Ana diz que queria nadar com os golfinhos e se dirigem ao lado Oeste da Ilha, aonde através de trilhas chegam-se as melhores praias. Tudo era fantástico, logo que cai n’água o casal percebe alguns golfinhos brincando em grupo, dois deles se aproximam como quisessem dar as boas vindas ao casal.

Mais uma vez, Ana abraça-se ao namorado e choram de alegria. Deitados sozinhos na areia da praia Marcelo, diz ter chagado à hora de fazer para ela, uma proposta para lá de indecente... E ri lembrando-se do dia que Ana em Atibaia, disse para ele a mesma coisa.

"Gostaria de convidá-la para morar comigo em São Paulo. Se te conheço bem e pelas coisas que já conversamos, sei que não gostaria de ficar morando junto na mesma casa. Sei de como pensa que isso, com o passar do tempo estragaria o glamour da relação". Sei também, continuava Marcelo, que nunca foi pessoa de ficar sem fazer nada então daí a minha proposta.

Queria que aceitasse ser minha sócia numa loja de mesma franquia da que possuo em Atibaia, pois, conhecia bem o negócio e de como eles lá em Porto Alegre, detentores da marca, eram criteriosos na escolha do local e na formação dos seus fraqueados, sendo assim, e conhecendo Ana como conhece, tinha certeza absoluta que o negócio teria tudo para prosperar. Além do mais, já havia sondado e a cidade disponibilizada pelo franqueador ficaria apenas, trinta quilômetros de Atibaia e poderiam se vê até todos os dias se quisessem.

Ana ouve tudo estatelada, paralisada, morar em São Paulo com o namorado era tudo que ela queria e a oportunidade de ingressar num ramo diferente de tudo que até então fazia, lhe fascinava. Quieta Ana se levanta, se distancia de Marcelo e trás nas mãos dois cocos gelados. Oferece um dos cocos ao namorado. Cruzam os canudos, da mesma forma que cruzaram as taças lá em Atibaia e diz, olhando em seus olhos.

Minha vida sempre será boa enquanto eu estiver ao seu lado. É somente assim, que consigo sentir-me viva, pulsante e consequentemente feliz! Beijam-se, com intensidade igual ao da primeira vez e selam com aquele beijo, o começo de uma nova vida a dois.

Andando pelas areias douradas da Ilha, Marcelo conta que de uns tempos para cá e não entendia bem do por que, volta e meia se pegava, pensando na idéia de percorrer o “Caminho de Santiago” e que depois que Ana estivesse bem instalada, depois que a nova loja tivesse bem estruturada, gostaria que ela, o acompanhasse para que juntos, pudessem meditar sobre tudo, entender melhor os fatos ruins da vida e agradecer naquele lugar sagrado, tudo aquilo que de bom os dois usufruíram e viveram.

Ana novamente chora e foi chorando que diz para o namorado que, ele juntamente com seus filhos, era a coisa mais bonita que aconteceu em toda sua vida e mais um beijo acontece.

Retornam a pousada, famintos se deliciam num restaurante Self-Service da Ilha. À tardinha depois do por do sol, reúnem-se a outras pessoas inclusive aos turistas que vieram com seu filho, para assistirem as palestras e filmes apresentados pelo IBAMA.

Falavam-lhes o palestrante: “Dizem que Fernando de Noronha tem uma espécie de magia: quem se abre a esse encantamento, é envolvido por uma energia maravilhosa, um alto-astral que lava a alma das tristezas, zera o stress, rejuvenesce corpo e o espírito. Não é à toa que quem conhece Noronha, apaixona-se pela ilha e com toda certeza, um dia volta para ela.”

E continua...” Este pequeno e distante arquipélago, a 360 km. da costa de Natal, é o topo de uma gigantesca montanha de origem vulcânica submersa no Oceano Atlântico, chegando a quatro mil metros de profundidade. Há uma ilha principal com dois mil habitantes e outras vinte menores, desabitadas. São vinte seis quilômetros quadrados de Natureza pura, quase intocada."

Uma paisagem deslumbrante, dizia o palestrante, que se recorta em dezessete praias lindíssimas, matas, paredões de rocha, recifes de corais ...tudo rodeado pelo mar de águas transparentes e cores indescritíveis.

Mas, são as caminhadas e trilhas, os mergulhos, os passeios de barco. Os atobás, as fragatas, as gaivotas, as viuvinhas... São os golfinhos brincalhões - e a aventura emocionante de nadar no meio deles, que fazem de Fernando de Noronha, para os turistas, um lugar inesquecível, sem deixar de comentar é claro, a amabilidade do povo, a acolhida; os novos amigos, os bons bate-papos. O sol delicioso, a brisa, o céu azul... Crepúsculos fantásticos, noites estreladas e um luar que convida ao romance...

 Ana se junta mais a Marcelo e diz baixinho em seu ouvido, quando terminar esta palestra, quero namorar um pouquinho e aproveitar a lua enorme prateada reluzente que ilumina a praia lá fora. Marcelo olha para o céu estrelado, esboça um breve sorriso e faz com a cabeça que sim. Mas, antes mesmo da palestra terminar, alguém interrompe o palestrante, para convidar a todos, a dançar o forró lá no Bar do Cachorro e isso, Ana não podia perder.

Parecia uma festa, parecia um sonho. Ana, Marcelo e Gustavo juntos. Os dois apenas tentando dançar aquele ritmo contagiante enquanto que Ana mostrava para todos, a quantidade de felicidade que dela transbordava e fazia isso através do seu gracioso jeito de dançar. Como da outra vez, Marcelo fica por ali, babando a apreciar como era linda sua namorada.

Já quase de madrugada o casal deixa o bar, ao retornarem para a pousada, Ana se aproxima de novo do namorado para dizer-lhe: Não pense que me esqueci daquele namoro na praia, que lhe convidei na sede do IBAMA, quando admirávamos a lua, quero estar cara a cara com ela, para dizer como me sinto cheia, plena, completamente feliz!

Aproveito faço também para ela, um pouquinho de inveja, quando lá de cima escutar aqueles meus gritinhos de amor... E deixa aparecer para o namorado aquele seu sorriso abusado, mais que convidativo. Marcelo se excita só no ouvir as coisas que sua namorada lhe falava.
                                             

O casal passa uma semana no Arquipélago de Fernando de Noronha por lá, conhecem a Baia do Sancho, Baia dos Porcos e a do Leão. Os Morros Dois irmãos e do Pico, trilhas, aves coloridas, as tartarugas, os golfinhos, os corais e toda exuberância que seus olhos puderam enxergar. O casal usufruiu de tudo um muito, para depois, retornarem às suas cidades.



ROMANCE EM (OITO) CAPÍTULOS




Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 17/08/2009
Reeditado em 21/08/2011
Código do texto: T1759262
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