Uma linda história de amor

Era uma vez uma princesa que sonhava encontrar um grande amor e assim formar uma linda família e ser feliz para sempre, mas como nem tudo são contos de fadas e nada termina como queremos, sua vida tomou outro rumo...

Foi assim...

Tudo começou na primavera, a princesa Safira passeava pelo lago do castelo quando deparou-se com um jovem muito bonito. Seus olhos eram azuis como o céu, seus cabelos dourados e reluzentes como o Sol, sua boca vermelha como uma maçã e seu lindo corpo atlético. A princesa ficou encantada com aquele jovem tão lindo. E os dois começaram a conversar. O jovem perguntou a princesa:

- Qual é o seu nome?

A princesa respondeu-lhe:

- Meu nome é Safira. E o seu?

- Meu nome é Henrique. Você mora neste lindo castelo?

- Sim. E você, onde mora?

- Eu moro em um vilarejo aqui perto.

De repente aparece o Rei João XXIII e lhe dá uma bronca por estar a conversar com um plebeu. E a tranca em seu quarto. E lhe diz:

- Você só sairá daqui casada com o Príncipe Hermógenes.

A princesa se pôs a chorar, pois não amava Hermógenes.

Ele era uma pessoa muito mimada. Queria tudo e todos ao seu dispor. Além de ser uma pessoa insuportável. Queria que as coisas fossem todas do seu jeito. Ninguém o agüentava, nem mesmo o seu pai Teófilos. A sua mãe Graciara o bajulava sempre e odiava a princesa Safira, por achar que ela roubaria o seu filho ao casar-se com ele.

O Rei então marca a data de casamento entre Safira e Hermógenes.

No dia do casamento a princesa recebe de presente uma caixa enorme. O pai ordena aos serviçais que a coloquem no quarto da princesa. E ela ao acordar se depara com aquela caixa e como toda mulher é curiosa abre pra ver seu conteúdo.

E leva um enorme susto. E diz:

- Você aqui?

Era Henrique que estava dentro da caixa para impedir o enlace matrimonial da princesa, pois desde que a viu se apaixonou pela linda donzela.

Ele diz:

- Vou te levar embora daqui. Você vai viver na minha pobre e humilde casa. Nos casaremos e formaremos uma linda família. E ela responde:

- Meu pai vai ordenar aos guardas que lhe matem. Saia daqui enquanto você pode.

Henrique diz:

- Não irei sem você. Eu prefiro a morte do que vê-la casada com Hermógenes.

A princesa então têm uma idéia e diz:

- Vamos sair pelo calabouço. Levarei comida para dar aos crocodilos.

E os dois descem as escadas e escapam pelo calabouço.

E chegando na casa de Henrique, sua mãe fica admirada em conhecer Safira. E permite que ela resida na sua humilde casa até que as coisas se ajeitem da melhor maneira possível.

O Rei quando fica sabendo do sumiço da princesa ordena aos guardas para procurá-la.

Passado alguns dias os guardas a encontram na casa de Henrique e leva os dois para o castelo. O Rei por sua vez prende Henrique na torre do castelo. E a princesa Safira é novamente trancada em seu quarto.

Hermógenes com muita raiva não quer mais saber de casar com a princesa e decide convidar as moças de reinos distantes para ser sua futura esposa.

E então decide fazer um baile. E assim conhece Hermengarda por quem se apaixona. Os dois se casam e pobre Hermengarda. Não era muito fácil aturar Hermógenes. Ele era muito, mas muito chato mesmo. Ela sofria calada, pois não tinha com quem reclamar. Até que um dia ela foge com um guarda do castelo e os dois viveram felizes para sempre.

O Rei ao ver a situação de Hermengarda e não querendo um escândalo desses em sua família decide que Safira se casará com Henrique, mas com uma condição. Que ele aceite morar em seu castelo.

Henrique não queria aceitar, pois tinha a sua mãe e não queria abandoná-la e impôs uma condição ao Rei. E disse-lhe:

- Eu morarei aqui, mas com uma condição, que a minha mãe possa viver aqui também.

O Rei aceitou a condição, mas ao ver a mãe de Henrique aquela linda jovem apaixonou-se. E sem pestanejar, a pediu em casamento. A jovem aceitou para agradar o filho, pois ela não sentia nenhuma simpatia pelo Rei.

Houve uma grande festa no dia dos casamentos.

E todos viveram felizes...

Para sempre?

Não sei...

Roseli Princhatti
Enviado por Roseli Princhatti em 01/01/2010
Código do texto: T2006397
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