O PERIGO DO AMOR -> Capítulo Final - Os Dois

Passava um filme na cabeça de Izabel. Todas as coisas que vivenciou com Carlos, as alegrias, as tristezas, passava tudo e tudo passava bem rápido.

Izabel assim sentou-se na areia pronta para descançar e pensar. Enxugou os seus olhos de lágrimas e ficou vislumbrando o mar negro que ali habitava. O que ela escutava era apenas o vento em sintonia com a vegetação, ela estava em êxtase o que Izabel queria mesmo no momento era está ao lado de Carlos, de sentir o seu aconchegante abraço que o trazia proteção.

Não demorou muito para ela se levantar e andar em direção ao movimento da praia. Assim de longe avistou um taxi e apressou os paços para pega-lo e em seguida entra-lo para ir para seu proximo destino.

- Boa noite moço, Falou Izabel.

- Boa noite senhora para onde deseja ir?

- Rua Senegal seguindo a Avenida dos Mirantes. Izabel assim fala ao motorista com sua voz límpida e calma.

A viagem foi um pouco longa e ansiosa, o frio na barriga não escondia medo. As ruas ainda tinham muito movimento e a noite era fria e ventilada. O relógio do taxi marcavam às 21h13min, a noite apenas começava.

- Chegamos moça, falou o motorista quando assim chegou à rua.

- Deixe-me no primeiro prédio à esquerda, é aquele todo espelhado com varandas imensas, falou assim Izabel.

Ao chegar ao ponto e se despedir do motorista. Izabel vai em direção ao porteiro do prédio que se chamava Vitor

- Seu Vitor. Carlos se encontra? Falou Izabel ao porteiro

- Boa noite minha jovem. Senhor Carlos ainda não voltou, ele saiu pela tarde e nenhuma notícia dele no momento. Deseja algum recado?

- Não, nenhum problema, eu só queria apenas conversar com ele. Dizer algumas coisas, mas como ele não ta... Voltarei outro dia ou ligarei mais tarde.

- Espere Dona Izabel, deu sorte! Olha o carro dele entrando na garagem.

Izabel de uma hora para outra se anima, como se tivesse levado um choque elétrico. Ela estava ansiosa ao dobro com uma grande vontade de vê-lo. No momento só ela sabia o que sentia.

- Não feche o portão seu Vitor, vou vê-lo na garagem.

Carlos estava exausto, o seu dia foi bem que agitado, mas o que ele queria mesmo além de Izabel era sua banheira quente e relaxar um pouco.

Carlos estacionou o seu carro na garagem, pegou as suas compras: o vinho suave tinto e uma bandeja de frios já cortados para servir. E ao sair do carro.

- IZABEL! O que faz aqui? Carlos fala com surpresa e compartilha assim um belo de um sorriso.

Izabel assim o abraça. E não demora muito em pedir as desculpas.

- desculpe por eu ter saído daquele jeito meu amor. os seus olhos se encheram de lágrimas e começaram a chorar.

- Mas o que foi Izabel? Porque isso tudo? O que aconteceu? Diga-me. Não chores.

Carlos se sentia completamente sem graça e com uma vontade imensa de consolar aquele ser que o abraçava tão firmemente. Ela com sua voz suave continua:

- Desculpe, Eu amo você e coloquei na minha cabeça que eu não o gostava. Achei que saindo daquele jeito reconheceria o seu valor. Quando Emília disse que estava com outra conversando na cafeteria. Fez-me partir ao meio, como se eu fosse completamente a culpada de tudo. Senti morta por dentro e não quero te perder por nada. Desculpe por duvidar do meu amor por você e prometa-me que vou ter esse seu sorriso independente do que possa acontecer. E quero somente hoje, aproveitá-lo como se um dia eu o tivesse o perdido e depois o reencontrado.

Carlos apenas escuta olhando diretamente aos seus olhos. E assim fala com sua voz grave:

- Eu também te amo e terás meu sorriso independente do que for.

Então os dois se beijam como se fossem os primeiros beijos da vida desse casal que esquecem dos seus 7 anos juntos.

Com o fim do beijo, os braços de Carlos não mais aguentavam de segurar as sacolas. Izabel nem o percebia que ele o segurava algo e assim o ajuda dando beijinhos e ainda brincou ao perguntar:

- Estava com uma amante mesmo lá na cafeteria?

. Houve aquele silêncio e em seguida a gargalhada de Carlos e ele ainda fala com tom de humor:

- Claro que não, a minha amante ainda está por vir, por isso que comprei algo para servi-la.

Assim os dois caem em gargalhadas. Mas Carlos não escapa de uma tapa de Izabel.

- Seu Safado! Ela o diz e abraçando-o.

Os dois seguem para o apartamento. Para uma louca e linda noite de amor.

João Quintans
Enviado por João Quintans em 13/08/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2436555
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